A imagem mostra as concentrações de dióxido de enxofre em Novembro 04-08 de 2010, como foi observado pelo Ozone Monitoring Instrument (OMI) da nave espacial Aura da NASA.
Erupção do Monte Merapi (dióxido de enxofre), Indonésia (Aura - OMI )
Crédito: NASA Earth Observatory/Jesse Allen
Os efeitos do dióxido de enxofre variam, dependendo da quantidade emitida, a latitude onde ocorre a emissão, a altitude onde o gás se concentra e os padrões do clima e do vento regional. Ao nível do solo, o dióxido de enxofre irrita a pele humana, olhos e aparelho respiratório superior. Em altitudes mais elevadas, o dióxido de enxofre pode sofrer uma série de reações químicas que afectam o meio ambiente. Por exemplo, reagindo com o vapor de água, o dióxido de enxofre pode criar íões sulfato, precursores do ácido sulfúrico. Além de elevar o risco da chuva ácida, os íões podem também reagir para formar partículas que reflectem a luz solar, o que poderá afectar a temperatura.
Se um vulcão perto do equador injecta uma quantidade suficiente de dióxido de enxofre na estratosfera, as reações químicas resultantes podem criar aerossóis reflexivos que perduram meses ou mesmo anos, arrefecendo o clima por reflexão da luz solar. O vulcão Merapi, localizado apenas a 7,5 graus ao sul do equador, tem uma posição favorável a um grande impacto no clima. Mas, até ao início de Novembro, Merapi havia emitido apenas 1 por cento do que foi lançado pelo Monte Pinatubo em 1991, erupção que teve um efeito mensurável nas temperaturas globais, de acordo com o cientista Simon OMI Carn, da Universidade Tecnológica de Michigan.
Fonte: NASA Earth Observatory
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