O sapo Ansonia latidisca tem membros alongados e pigmentação dorsal brilhante e com muitas cores - Crédito: Indraneil Das/Conservation International
A descoberta do sapo, de nome científico, Ansonia latidisca, resultou da campanha, lançada por aquela organização ambientalista, para a procura mundial das espécies de anfíbios que não são vistos há dez ou mais anos. O sapo-arco-íris do Bornéu pertencia à lista Top 10 das rãs perdidas mais procurados.
Foram encontrados três indivíduos da espécie em árvores, numa região fora da área protegida de Sarawak que está listada entre as Áreas Importantes para Aves do mundo pela BirdLife International, e ameaçada nomeadamente pela caça furtiva e fragmentação do habitat. Os três sapos têm membros alongados e pigmentação dorsal brilhante e com muitas cores. A espécie está listada como ameaçada de extinção na Lista Vermelha da IUCN.
"Descobertas emocionantes como este bonito sapo, e a enorme importância dos anfíbios para os ecossistemas saudáveis, motivam-nos para continuar procurando espécies perdidas", disse Indraneil Das, cientista da Malásia, que liderou a equipa. "Eles fazem-nos lembrar que a natureza ainda guarda segredos preciosos que estamos a descobrir, por isso a protecção e conservação são tão importantes. Os anfíbios são indicadores da saúde ambiental, com implicações directas para a saúde humana. Os seus benefícios não devem ser subestimados."
Fonte: Notícia da Conservation International (CI) via Público.pt
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