No mapa realizado pelo professor, Prémio Nobel da Física em 2006, e pela sua equipa, as galáxias formam filamentos que, no seu conjunto, parecem o emaranhado dos neurónios do cérebro humano.
O vídeo simula a estrutura do Universo em 3D, onde cada ponto luminoso é uma galáxia.
Estudando o fundo de radiação de microondas produzidas após a explosão do Big Bang, com ajuda do satélite artificial COBE, Smoot demonstrou que pouco depois desta explosão havia no Universo umas pequenas irregularidades que deram origem à posterior formação das galáxias.
Na construção deste mapa, grande parte dos dados foram obtidos com o satélite COBE, com o seu sucessor, o satélite WMAP, e também com o satélite Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA).
Mapa de Universo. Cada ponto luminoso é real e representa uma galáxia (reprodução)
Cada ponto que surge é real e foi observado do espaço e com telescópios terrestres, aparecendo o mapa como duas asas de borboletas. As zonas escuras não foram observadas. (ver vídeo do mapa do Universo em 3D de George Smoot aqui)
Até agora o professor e a equipa já conseguiram informação sobre dois milhões de galáxias e esperam atingir os 15 milhões em 2015, o objectivo do seu projecto BIGBOSS. Os seus estudos permitiram descobrir como se organizam as galáxias: "Mil milhões de galáxias formam um filamento e são de diferentes cores e formas". Segundo ele, é a força de gravidade que faz que pequenas estruturas se organizem noutras cada vez maiores.
O professor George Smoot explica e mostra, neste outro vídeo, como ele considera a estrutura do Universo.
Fonte: El Mundo.es
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