terça-feira, 26 de junho de 2012

Hubble capta imagem de galáxia "ampliada" por um enxame de galáxias massivo e distante

Enxame gigante de galáxias, IDCS J1426.5+3508, a cerca de 10 biliões de anos-luz de distância, contendo um arco de luz azul (ampliado à direita)que é a luz de uma galáxia ainda mais distante (entre 10 e 13 biliões de anos-luz), distorcida pela gravidade do enxame de galáxias - Crédito: NASA, ESA, A. Gonzalez (University of Florida, Gainsville), M. Brodwin (University of Missouri-Kansas City), and A. Stanford (University of California at Davis)

Utilizando o Telescópio Espacial Hubble, astrónomos encontraram um arco gigante de luz azul atrás de um enxame de galáxias extremamente massivo localizado a cerca de 10 biliões de anos-luz de distância.
O agrupamento galáctico de nome IDCS J1426.5 3508, descoberto pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA, foi observado quando o universo tinha cerca de um quarto da sua idade actual de 13,7 biliões de anos.
A análise do arco gigante revelou que é a forma alongada de uma galáxia de formação de estrelas mais distante, e cuja luz é distorcida pela poderosa gravidade do aglomerado gigante, o conhecido efeito de lente gravitacional. A galáxia ampliada existia entre 10 e 13 biliões de anos atrás.
Os enxames de galáxias são conjuntos de centenas de milhares de galáxias, unidas pela gravidade. São as estruturas mais massivas do universo. Os astrónomos usam freqüentemente estes massivos aglomerados para procurar galáxias distantes, que surgem ampliadas pelos aglomerados, que funcionam como lentes - lentes gravitacionais. Já foram detectadas muitas galáxias ampliadas gravitacionalmente, encontradas atrás de aglomerados de galáxias mais próximos da Terra.
IDCS J1426.5 3508 é o aglomerado de galáxias mais massivo da época do universo em que foi observado, pesando até 500 triliões de sóis, cerca de 5 a 10 vezes maior que outros aglomerados encontrados numa altura tão inicial da história do universo.
Este enxame único é considerado o mais distante contendo um arco gigante de lente gravitacional que, sendo tão antigo, pode dar pistas sobre as condições de crescimento dos grandes enxames no início do universo.
Fonte: NASA e Hubble news

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