segunda-feira, 9 de maio de 2011

Tempestades gigantescas varrem o gás galáctico para longe

O telescópio espacial de infravermelhos Herschel, da ESA, detectou tempestades gigantescas varrendo o gás molecular para longe das galáxias. Os ventos moleculares observados eram extraordinariamente velozes, cerca de 10.000 vezes mais rápidos que o vento de um furacão terrestre.

Fluxo de gás molecular de uma galáxia (ilustração) - Crédito: ESA / Medialab EOEA

É a primeira vez que são observados estes fluxos de gás molecular no caso das galáxias. Esta descoberta é uma evidência conclusiva da importância dos ventos galácticos na evolução das galáxias. Estes ventos poderosos retiram o gás molecular necessário para formar novas estrelas. Se as saídas forem muito vigorosas, até podem parar por completo a formação de estrelas na galáxia e ainda o crescimento do buraco negro do centro.
Segundo os pesquisadores, os ventos galácticos podem ser gerados pela intensa emissão de luz e partículas de estrelas jovens, por ondas de choque da explosão de estrelas velhas ou desencadeados pela radiação emitida com os redemoinhos de matéria à volta de um buraco negro, no centro da galáxia.
Fonte: ESA

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