A galáxia em espiral estreita NGC 5775 apresenta uma alta taxa de formação de estrelas - Crédito: ESA / Hubble e NASA
Esta posição da galáxia favorece o estudo do halo de gás quente que é visível quando se observa a galáxia em comprimentos de onda de raios-X. Não é clara a origem deste halo, mas encontra-se em torno de espirais que têm uma taxa alta de formação de estrelas, como NGC 5775.
Alguns astrónomos acham que o gás quente é dirigido a partir do disco para o halo por explosões de supernovas, sendo devolvido ao disco à medida que arrefece - como uma fonte (repuxo) galáctica massiva.
NGC 5775 está no início de uma fusão com uma galáxia espiral vizinha, NGC 5774. Os astrónomos já observaram pontes de hidrogénio unindo as duas galáxias, no entanto nenhuma das galáxias apresenta uma cauda - um fluxo interrompido de gás e estrelas que se estende para o espaço - que são comuns em pares de galáxias que interagem fortemente, como as galáxias das antenas.
Visão ampla das galáxias das antenas (duas galáxias que colidiram), tirada por um dos telescópios terrestres NOAO. O seu nome deve-se às longas 'antenas', semelhantes a "braços" que se estendem para fora dos núcleos das duas galáxias. Estas "caudas de atracção" formaram-se durante o encontro inicial das galáxias há cerca de 200 a 300 milhões de anos - Crédito: NOAO/AURA/NSF, B. Twardy, B. Twardy, and A. Block (NOAO)
NGC 5775 e NGC 5774 fazem parte do aglomerado da Virgem e estão a uma distância de cerca de 85 milhões de anos-luz.
Fonte: Hubble/ESA
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