Depois da chegada do vaivém Endeavour à Estação Espacial Internacional, o Espectrómetro Magnético Alfa-2 (AMS) foi instalado com sucesso no lado exterior da estação. Foi utilizado o braço robótico do vaivém espacial para extraí-lo do compartimento de carga e depois foi entregue ao Canadarm2 (braço robótico da estação) que os astronautas manobraram para instalar o detector no local correcto.
O AMS é o instrumento científico maior e mais complexo a ser montado na ISS. Vai detectar e catalogar os raios cósmicos procurando novas informações sobre a natureza fundamental da matéria.
Os raios cósmicos são partículas de alta energia que se deslocam no espaço à velocidade da luz. Os cientistas esperam que o AMS ajude a descobrir como e onde eles se formam.
AMS-02 irá operar na Estação Espacial Internacional pelo menos até 2020. Parte da sua missão é a procura de antimatéria dentro dos raios cósmicos e, ainda, investigar se ela é proveniente de colisões entre partículas de matéria negra, a substância misteriosa que os astrónomos acreditam constituir uma parte do Universo.
Para Samuel Ting, o Prémio Nobel que lidera este projecto internacional, "O objectivo mais emocionante do AMS é investigar o desconhecido; pesquisar fenómenos que existem na Natureza que ainda nem imaginámos nem tinhamos as ferramentas para descobrir."
Ao todo, estão envolvidos neste projecto científico mais de 600 cientistas de 56 instituições em 16 países.
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