O documento " A Ilha do Tesouro: Nova Biodiversidade em Madagáscar" descreve dez anos de descobrimentos e salienta a imensa riqueza natural da ilha, onde cerca de 70% das espécies são únicas no mundo. No entanto, Madagascar enfrenta graves ameaças ambientais, entre as quais a crescente desflorestação.
Para Nanie Ratsifandrihamanana, director de Conservação de WWF Madagáscar, "WWF trabalha para estabelecer uma rede de áreas protegidas e promover alternativas sustentáveis que permitam aos habitantes de Madagascar viver em harmonia com o mundo natural que os rodeia".
Aye-aye de Madagáscar
As descobertas abrangem 40 mamíferos, 69 anfíbios, 61 répteis, 42 invertebrados e 385 plantas. Os especialistas estimam que a ilha já perdeu cerca de 90% do seu coberto vegetal original.
Os lemures são os animais mais representativos e conhecidos mundialmente desta ilha. O lemur rato de Berthe (Microcebus berthae) foi uma das grandes descobertas, apesar do seu tamanho com um comprimento médio de corpo de 92 milímetros e pesando cerca de 30 g. É o primata mais pequeno do mundo.
Embora só sejam conhecidas agora, muitas destas espécies já estão ameaçadas pela degradação do seu habitat. Madagáscar é uma das últimas selvas tropicais da Terra. Alberga 5% de todas as espécies de fauna e flora do mundo, das quais 70% só se encontram nesta região.
Tartaruga-aranha
Os lemures, o aye-aye, a tartaruga-aranha, várias tartarugas marinhas, o tenrec são algumas das espécies que dependem da cobertura florestal de Madagáscar. A sua sobrevivência corre perigo com a desflorestação e fragmentação do habitat em terra e a erosão e sedimentação dos recifes de coral, no mar.
Tenrec das florestas de Madagáscar
Fonte imagens: wikipédia
Fonte: El Mundo
Sem comentários:
Enviar um comentário