Agora um projecto britânico está a digitalizar os seus livros, tornando-os acessíveis ao público através da Internet e de forma gratuita.
De momento, a página Web Charles Darwin's Library, (Biblioteca Charles Darwin) já conta com os 330 livros que contêm mais anotações do cientista, que tinha o hábito de escrever comentários e reflexões nos livros que lia. O projecto pretende digitalizar os 730 volumes nos quais Charles Darwin escreveu as suas notas nas páginas.
Acima da sua primeira árvore evolutiva, na página 36 de Transmutation of Species, Darwin escreveu "I think" (eu acho ou eu penso) - Fonte: wikipédia
A biblioteca pessoal de Darwin, uma das mais valiosas da Universidade de Cambridge, tem um total de 1480 livros. Foi o filho Francis que, em 1908, cedeu à Escola de Botânica da universidade grande parte do material que constituía o que ele chamava de 'biblioteca de Darwin' e que, para além dos livros, incluía todos os documentos, publicações e panfletos que o pai guardou em sua casa até morrer, em 1882. Actualmente, o conjunto da obra conserva-se em bom estado.
O projecto "Biblioteca de Darwin" tem como objectivo reunir todos os livros e documentos conhecidos da colecção original e agrupá-los numa biblioteca virtual que assegure a sua conservação para as gerações futuras.
Segundo os responsáveis do projecto, Charles Darwin lia de modo sistemático e com muita intensidade. Para ele "a leitura era uma ferramenta chave na sua prática científica". Ao estudar o seu legado, os cientistas centram-se mais nos manuscritos e correspondência. Mas a sua biblioteca não tem tido a atenção que merece, apesar de oferecer valiosa informação para perceber a evolução do seu trabalho e maneira de pensar através, nomeadamente, das anotações que acompanham muitas páginas.
A maior pare dos livros são científicos, mas também existem alguns filosóficos. Na página Web pode consultar-se a lista de títulos (livros) e que também permite localizar o livro através do tema.
O projecto de digitalização dos livros de Darwin é da responsabilidade da Universidade de Cambridge, do Projecto de Manuscritos de Darwin do Museu de História Natural dos EUA, do Museu de História Nacional Britânico e da Biodiversity Heritage Library.
Fonte: El Mundo.es
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