Mapa da espessura do gelo marinho no Árctico, com dados de Janeiro e Fevereiro do satélite CryoSat. A sua órbita permite mostrar a altura do gelo perto de Pólo Norte pela primeira vez - Crédito: CPOM / UCL / ESA
Os resultados usados para gerar este primeiro mapa do Árctico referem-se apenas aos meses de Janeiro e Fevereiro de 2011, quando o gelo se aproxima de seu máximo anual. No entanto, o satélite passou os últimos 7 meses fornecendo medições precisas para estudar mudanças na espessura do gelo da Terra.
Os satélites já mostraram que a extensão do gelo marinho no Árctico está diminuindo. Na verdade, a Primavera de 2011 é a terceira extensão mais baixa registada pelo satélite CryoSat. O objectivo da missão é determinar exactamente como a espessura do gelo muda devido às alterações climáticas, para poder compreender plenamente como estão a ser afectadas as regiões polares do nosso planeta.
Satélite Cryosat 2, da ESA, faz o monitoramento das mudanças da espessura dos gelos polares - Crédito: ESA–AOES Medialab
O CryoSat-2 foi lançado em Abril de 2010, depois de um lançamento fracassado com o primeiro satélite, em 2005. Ele orbita a Terra a cerca de 700 Km de altitude, atingindo latitudes de 88º, o que permite fazer medições muito perto dos dois pólos. Faz o monitoramento preciso das mudanças na espessura do gelo marinho flutuante nos oceanos polares e variações na espessura das camadas de gelo que cobrem vastas áreas da Gronelândia e da Antártida.
Foi criado também um novo mapa da Antártida, mostrando a altura da camada de gelo, com dados recolhidos em Fevereiro e Março de 2011, mas são precisos mais dados para poder estudar a capa de gelo com detalhe.
A missão vai continuar para melhorar a imagem e obter uma melhor visão das mudanças dos gelos polares.
Fonte: ESA
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