A cria tinha 3 meses e morreu depois de uma paragem cardio-respiratória. A necrópsia, realizada no Centro de Análises e Diagnóstico da Fauna Silvestre, em Espanha, confirmou o distúrbio de mineralização óssea, uma deficiência já apontada anteriormente pelos técnicos do centro, e que esteve na origem dos problemas de saúde da cria - peso inferior ao normal e fractura dos fémures sem causa aparente - que, apesar de tratada de acordo com as circunstâncias, não resistiu.
Espera-se que os resultados das análises da anatomia patológica possam ajudar a explicar por que o animal não conseguia produzir tecido ósseo mineralizado.
Este ano nasceram 40 crias nos centros de reprodução em Espanha e Portugal, mas só sobreviveram 24. As cinco crias nascidas em Silves não sobreviveram.
Existem pouco mais que 250 linces-ibéricos em liberdade na natureza, na Península Ibérica. A reprodução em cativeiro representa, para esta espécie, uma última tentativa de a salvar da extinção. Simultaneamente, Espanha e Portugal procuram recuperar o habitat do lince para a sua reintrodução. Espanha já começou a devolver alguns animais à liberdade.
Mais informações sobre o lince-ibérico na sua página Web
Fonte: ICNB/Lince-ibérico via Público.pt
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