( ilustração) Fonte: wikipédia
De acordo com a notícia no site israelita Ynet, o cão entrou no tribunal, nas proximidades do bairro ultra-ortodoxo de Mea Shearim, constituído por rabinos, e recusou-se a sair. A sua teimosia fez com que um dos juizes lembrasse uma maldição imposta a um advogado secular, morto há já alguns anos.
Há cerca de 20 anos, o advogado insultou esse mesmo tribunal. Como consequência, os juízes presentes desejaram que o seu espírito entrasse no corpo de um cão, um animal considerado impuro no judaísmo tradicional.
Apesar da cruel sentença, o cão conseguiu fugir do tribunal antes que ela fosse cumprida. Os relatos afirmam que um dos juízes pediu às crianças da localidade para procurarem e apedrejarem o animal.
Segundo o site Ynet, o tribunal nega que os juízes tenham condenado o cão ao apedrejamento, mas um representante do tribunal disse ao jornal Yediot Aharonot, que o apedrejamento foi ordenado como uma "maneira apropriada de 'se vingar' do espírito que entrou no pobre cão".
Entretanto, uma organização de protecção de animais apresentou queixa contra o responsável do tribunal.
Os tribunais de rabinos (battei din) são investidos do poder de julgar questões religiosas em Israel e em algumas outras comunidades ultra-ortodoxas do mundo.
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