Cria rara de albatroz-de-cauda-curta (Phoebastria albatrus) do Atol de Midway - crédito: U.S. Fish and Wildlife Service/David Dow
A jovem cria de albatroz-de-cauda-curta, do Refúgio Nacional do Atol de Midway, numa pequena ilha do Pacífico, a noroeste de Honolulu, pode considerar-se uma sobrevivente de uma vida atribulada, apesar de curta.
Com cinco meses de idade apenas, é a primeira da sua espécie nascida fora do Japão, depois de chocada em Janeiro, no meio de uma tempestade. Em Fevereiro, um grande vendaval atirou a pequena ave cerca de 30 metros para fora do ninho e em Março conseguiu sobreviver ao tsunami, provocado pelo terramoto no Japão, que matou cerca de 100 mil filhotes de albatroz na ilha do Pacífico.
Os biólogos vão colocar bandas permanentes na ave de modo a poder segui-la à medida que amadurece e levanta vôo. Os filhotes de albatrozes passam os seus primeiros 2-7 anos no mar, antes de regressar a terra para encontrar um companheiro.
O albatroz-de-cauda-curta é uma espécie rara e ameaçada. Outrora muito abundante, foi caçada até quase à extinção, sobretudo pelas suas penas, usadas para enfeitar os chapéus das senhoras. Em 1939, conheciam-se apenas 10 aves.
Em 2007, estimava-se que havia cerca de 2.360 albatrozes-de-cauda-curta em todo o mundo. Biólogos do refúgio Midway e do Japão têm colaborado para aumentar a população.
O jovem albatroz-de-cauda-curta é filho de um macho de 12 anos, que chegou à ilha em 1999, e de uma companheira de cinco anos que chegou sete anos depois.
Fonte: ourAmazingplanet
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