quinta-feira, 8 de março de 2012

Brilhantes azuis na nebulosa da Tarântula

Imagem do brilhante aglomerado de estrelas R136, na nebulosa da Tarântula. Foi captada, em luz ultravioleta visível e vermelho, pelo Telescópio Espacial Hubble, em  20-27 de Outubro de 2009, abrangendo cerca de 100 anos-luz. A nebulosa está perto o suficiente da Terra para que o Hubble possa resolver as estrelas individuais, dando informações importantes aos astrónomos sobre o nascimento das estrelas e a sua evolução - Crédito: NASA, ESA, and F. Paresce (INAF-IASF, Bologna, Italy), R. O'Connell (University of Virginia, Charlottesville), and the Wide Field Camera 3 Science Oversight Committee

O massivo aglomerado de estrelas jovens, de nome R136, com alguns milhões de anos apenas, está situado na nebulosa 30 Doradus, também conhecida por nebulosa da Tarântula ou NGC 2070, uma região de formação estelar da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea. Não há nenhuma região de formação estelar conhecida na Via Láctea tão grande ou tão prolífica como esta.
Muitas das estrelas azuis semelhantes a diamantes estão entre as estrelas mais massivas conhecidas, várias delas 100 vezes mais massivas que o Sol. Em alguns milhões de anos vão desaparecer em explosões de supernovas.
Estas estrelas brilhantes estão a criar cavidades profundas no material que as rodeia, através da intensa luz ultravioleta e da força dos seus ventos estelares (jactos de partículas carregadas), que estão a afastar a nuvem de gás hidrogénio envolvente onde elas nasceram. Além de esculpir o ambiente gasoso, estas estrelas também podem ajudar a criar uma nova geração de estrelas, pelos choques entre os ventos estelares nas áreas densas de gás.
Fonte: NASA

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