De acordo com os investigadores, trata-se de uma nova espécie de dinossáurio que viveu há 66 milhões de anos e que tinha uma crista na cabeça. Foi-lhe dado o nome científico de 'Blasisaurus canudoi'.
Hadrosaurio do Cretáceo (reprodução artística) - Crédito: Charles R. Knight (wikipédia)
Este hadrosaurio foi descoberto na mesma região onde se encontrou, o ano passado, outro hadrosaurio, o 'Arenysaurus ardevoli', da mesma época e também com crista, como os naturais da Ásia. A presença destas espécies na Península Ibérica faz pensar que a vida na Europa não evoluiu isolada do resto do mundo, durante o período Cretáceo. Para os investigadores, "A única explicação é que houve flutuações no nível do mar que criaram pontes e permitiram que os dinossáurios asiáticos chegassem à Europa. Quer dizer que houve migrações no final deste período, contrariando o que se supunha até agora em relação a uma evolução endémica nos continentes".
Junto aos restos do Blasisaurus foram encontrados outros fósseis de peixes, tartarugas, crocodilos e alguns invertebrados, o que permite recriar a comunidade existente, possivelmente uma zona com muita água, como a foz de um grande rio.
A descoberta dos fósseis foi publicada na revista 'Canadian Journal of Earth Science'.
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