Acácias são plantas invasoras em Portugal (wikipédia)
O novo site «invasoras.uc.pt» tem como objectivo "sensibilizar e educar a população para proteger os habitats nativos e áreas de produção florestal e agrícola".
O projecto, coordenado pela investigadora Elizabete Marchante, é uma criação da Universidade de Coimbra em parceria com o Politécnico da mesma cidade, o Centro de Ecologia Funcional e o Ciência Viva.
As plantas invasoras têm impactos negativos na biodiversidade e podem originar vários problemas, nomeadamente o aumento do risco de incêndios e alterações na disponibilidade hídrica.
Os desequilíbrios provocados nos ecossistemas pelas plantas invasoras podem ser muito graves e afectarem outras espécies. É o caso, por exemplo, do priolo, uma ave endémica de S. Miguel, e que está seriamente ameaçada devido ao avanço de plantas invasoras, que estão a destruir a floresta nativa da qual depende. A sua conservação passa pelo controlo das espécies invasoras e recuperação da floresta laurissilva que constitui o seu habitat natural.
O site é uma ferramenta online onde o cidadão comum pode conhecer melhor as plantas invasoras em Portugal, através de fichas descritivas das espécies, e ainda como podem ser controladas. Além disso, permite uma maior participação de todos, assinalando focos de plantas invasoras no território nacional, através de uma aplicação para dispositivos Android e um mapa de avistamentos.
Professores e educadores também encontram materiais de apoio para actividades de educação ambiental dirigidas aos mais novos.
Fonte: Via CiênciaHoje
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