O Observatório Solar e Heliosférico (SOHO) captou esta imagem de uma ejecção de massa coronal (CME), a partir do lado esquerdo, pelas 9:25 EDT em 12 de Março de 2013. A parte central do Sol está escurecida com um coronógrafo, para poder observar melhor o que se passa à sua volta - Crédito: ESA e NASA/SOHO
O Sol produziu recentemente duas ejecções de massa coronal, CME. A primeira, em 12 de Março de 2013, foi dirigida a três naves espaciais da NASA, o Spitzer, Kepler e Epoxi. No entanto, não há partículas de radiação associadas ao evento, que poderiam afectar os computadores a bordo.
A segunda CME, em 13 de Março, pode passar pela Terra e onde não se espera um grande impacto.
Modelos de pesquisa experimentais da NASA, baseados em informações dos observatórios Solar Terrestrial Relations Observatory (STEREO) e Solar and Heliospheric Observatory (SOHO), da ESA/NASA, indicam que as duas CMEs deixaram o Sol a cerca de 400 quilómetros por segundo, uma velocidade bastante típica para CMEs.
A ejecção de massa coronal ou CME pode enviar partículas solares para o espaço e chegar à Terra um a três dias mais tarde. Quando dirigida ao nosso planeta, pode provocar uma tempestade geomagnética, por um tempo prolongado, ao encontrar a superfície exterior da magnetosfera que proteje a Terra.
Tempestades semelhantes a estas últimas CMEs costumam originar auroras perto dos pólos, sendo pouco provável que afectem os sistemas eléctricos em Terra ou interfiram com GPS ou sistemas baseados em satélites de comunicações.
Mais informações em SpaceWeather.com.
Fonte: NASA
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