Lado a lado, imagens da mesma região ao redor da nebulosa Messier 78, onde algumas das 15 novas protoestrelas foram encontrados. Herschel detectou as protoestrelas muito jovens - os quatro círculos na imagem da esquerda - que eram demasiado frias para serem detectadas em observações anteriores da área pelo telescópio Espacial Spitzer da NASA (à direita).
No lado esquerdo, a nebulosa Messier 78 é uma composição de três cores, a partir dos três telescópios: Herschel, Spitzer e ondas de rádio recolhidas pela APEX (Atacama Pathfinder Experiment), no Chile.
À direita, a mesma região aparece numa composição de três cores, em observações de infravermelho de dois instrumentos a bordo do Telescópio Espacial Spitzer, da NASA - Crédito:NASA/ESA/ESO/JPL-Caltech/Max-Planck Institute for Astronomy
Astrónomos descobriram algumas das estrelas mais jovens conhecidas. Utilizando o Observatório Espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia e NASA, conseguiram observar 15 protoestrelas no Complexo da Nuvem Molecular de Orion, a maior região de formação de estrelas perto do nosso Sistema Solar, situada na constelação de Orion.
O Observatório Herschel vê em infravermelho distante ou luz de comprimento de onda longo, o que lhe permitiu detectar as protoestrelas através das nuvens densas de gás e poeira que cercam as jovens estrelas, tornando difícil a sua detecção até agora. A descoberta dá aos cientistas uma visão sobre as fases mais antigas e menos compreendidos da formação de estrelas.
"Herschel revelou o maior conjunto de tais estrelas jovens numa região de formação de estrelas única", disse Amelia Stutz, principal autor de um artigo a ser publicado no Astrophysical Journal e pesquisador no Instituto Max Planck de Astronomia, em Heidelberg, Alemanha. "Com esses resultados, estamos mais perto de observar o momento em que uma estrela começa a formar-se."
As estrelas formam-se a partir do colapso gravitacional de nuvens maciças de gás e poeira. A passagem do gás frio para a bola de plasma super quente a que se chama uma estrela é relativamente rápida, pelos padrões cósmicos, com duração de apenas algumas centenas de milhares de anos. Encontrar protoestrelas nas primeiras fases pode ajudar os astrónomos a entender melhor como o processo de formação de estrelas prossegue nos primeiros estágios, que são os mais difíceis de observar.
Fonte: NASA
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