Gráfico da órbita do asteróide 2013 ET (azul escuro) - Crédito: NASA/JPL Small-Body Database
Um asteróide recentemente descoberto, com o tamanho de um campo de futebol (100 metros de largura), vai passar a 960.000 km da Terra neste fim-de-semana.
A rocha espacial, designada 2013 ET, vai fazer a sua maior aproximação no sábado, 9 de Março, poucos dias depois de outro asteróide de 10 metros de largura, 2013 EC, ter passado em segurança a 370.000 km do nosso planeta, em 4 de Março de 2013.
Na sua maior aproximação, o asteróide 2013 ET vai passar a uma distância equivalente a 2,5 vezes a da Terra à Lua, tornando-se dificel de ver. O Virtual Telescope Project (Projecto de Telescópio Virtual), da responsabilidade do astrofísico Gianluca Masi, vai transmitir ao vivo o voo deste asteróide por telescópio, na sexta-feira(8 de Março), com início às 02:00 EST (19:00 GMT), e que pode ver-se no endereço http://www.astrowebtv.org
De acordo com os cientistas, não há perigo de 2013 ET atingir o planeta, tal como aconteceu com o asteróide 2013 EC. No entanto, as suas passagens causam alguma preocupação, atendendo a que ambos foram descobertos há poucos dias.
Muitas dessas rochas espaciais não são detectadas no espaço que envolve a Terra. Os astrónomos estimam que o número de asteróides perto da Terra pode ser de 1 milhão, mas apenas 9.700 foram descobertos até agora.
Alguns desses objectos não detectados podem atingir o planeta sem aviso, como aconteceu na Rússia, em 15 de Fevereiro, onde a explosão na atmosfera de um asteróide de 17 metros de largura provocou mais de mil feridos e danos materiais. Os astrónomos desconheciam a existência de tal objecto!
Muitos cientistas reconhecem a importância de aumentar e melhorar a detecção de asteróides, tentando minimizar, se possível, os danos que possam originar, no caso de impacto.
Os pesquisadores da NASA já identificaram e mapearam as órbitas de 95 por cento dos cerca de 980 asteróides próximos da Terra com, pelo menos, 1 km de largura, e que poderiam ameaçar a civilização humana se atingissem a Terra.
Os especialistas dizem que nenhuma dessas rochas gigantes estão em rota de colisão com o nosso planeta, num futuro previsível, ou seja, é pouco provável que a humanidade siga o mesmo caminho que os dinossáurios tão cedo!
Fonte: Space.com
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