A imagem mostra o primeiro reflexo de luz solar num lago de Titã, lua de Saturno, confirmando a presença de líquido no hemisfério norte da lua, onde os lagos são mais numerosos e maiores que os do hemisfério sul. O Sol só começou a iluminar directamente os lagos do norte com a aproximação do equinócio de Agosto de 2009, quando se inicia a primavera no hemisfério norte de Titã. A imagem foi captada em 8 de Julho de 2009. Os cientistas já tinham confirmado a presença de líquido no Lago Ontário, o maior lago no hemisfério sul, em 2008 - Crédito: NASA/JPL/Universidade do Arizona /DLR
Com base em dados da missão Cassini, da NASA, cientistas descrevem em pormenor como se dá o arranque inicial dos aerossóis na parte mais alta da atmosfera de Titã, a maior lua de Saturno. Eles querem compreender a formação de aerossóis em Titã, pois poderia ajudar a prever o comportamento das camadas de aerossóis de poluentes na Terra.
De acordo com o novo estudo, publicado esta semana na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências, a neblina castanha avermelhada característica de Titã parece começar com a radiação solar incidindo sobre as moléculas de azoto e metano, na ionosfera, o que faz criar uma mistura de iões positivos e negativos. As colisões entre as moléculas orgânicas e os iões ajudam as moléculas a crescerem, tornando-se em aerossóis maiores e mais complexos.
Mais abaixo na atmosfera, estes aerossóis colidem uns com os outros e coagulam e, ao mesmo tempo, interagem com outras partículas neutras. Eventualmente, eles constituem o núcleo dos processos físicos que fazem precipitar hidrocarbonetos líquidos na superfície de Titã (como a chuva (água) na Terra), com formação de lagos, canais e dunas, revelados pela sonda Cassini.
Fonte: NASA
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