Nos últimos nove anos, mais de dois terços dos elefantes-da-floresta do Gabão foram dizimados por causa do marfim das suas presas - Crédito: wikipédia
Caçadores clandestinos mataram mais de 11 mil elefantes das florestas do Parque Nacional de Minkébé, no Gabão, desde 2004, segundo um comunicado da agência que gere as áreas protegidas do país (Agence Nationale des Parcs Nationaux).
Um estudo realizado pelo governo do Gabão, juntamente com as organizações ambientalistas World Wildlife Fund (WWF) e Wildlife Conservation Society (WCS), descobriu que só resta um terço dos elefantes-da-floresta (Loxodonta cyclotis)que havia no parque Minkébé, há nove anos. Os restantes dois terços - cerca de 11 mil - foram massacrados para alimentar o crescente comércio ilegal de marfim.
O Gabão, com 13% da floresta tropical africana, acolhe uma população estimada em 40.000 elefantes, cerca de metade da população mundial de elefantes-da-floresta em África.
A ocupação humana no interior do parque de Minkébé tem aumentado nos últimos anos. Esta espécie de elefante, de menor tamanho, é cobiçada pelas suas presas. A procura de marfim para jóias e objectos ornamentais está a crescer rapidamente no Extremo Oriente.
Fonte: Via Publico.pt
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