Vulcão Etna, da Itália, visto do espaço após a primeira erupção explosiva, em 19 de Fevereiro de 2013 - Crédito: NASA Earth Observatory/Jesse Allen and Robert Simmon
Após dez meses de calma, o vulcão Etna da Itália teve a primeira erupção de 2013, em 19-20 de Fevereiro, com três explosões em 36 horas.
De acordo com o Istituto Nazionale di Geofísica e Vulcanologia de Itália, cada explosão provocou "emissão de fluxos de lava, fluxos piroclásticos, lahars, e nuvem de cinzas."
O satélite Earth Observing-1 (EO-1) captou uma imagem do Monte Etna, em 19 de Fevereiro de 2013, pelas 9:59 a.m. (horário da Europa Central), cerca de 3 horas depois da primeira explosão.
A imagem é em cor falsa para que seja mais fácil distinguir entre lava fresca, neve, nuvens e floresta. A lava fresca aparece em vermelho brilhante, enquanto a superfície quente emite energia suficiente, tornando-se mais escura quando arrefece. A neve é azul-verde e as nuvens feitas de gotas de água (não de cristais de gelo) aparecem em branco. Florestas e outra vegetação próxima são verdes. As áreas cinzentas escuras são fluxos de lava com pouca vegetação, de há 30 a 350 anos.
As diferentes cores têm a ver com a luz que cada material é capaz de reflectir.
O Etna é um vulcão activo situado na parte oriental da Sicília (Itália), entre as províncias de Messina e Catânia. É o mais alto vulcão da Europa e um dos mais altos do mundo, atingindo aproximadamente 3340 metros de altitude, variando devido às frequentes erupções. Além de ser o vulcão mais alto da Europa, o Etna é também a mais alta montanha da Itália, superando em quase três vezes o tamanho do Vesúvio.
Vulcão Etna - Emissão explosiva nocturna de lava em 19/20 de Fevereiro de 2013 (reprodução)
É um dos vulcões mais activos do mundo e está praticamente em constante erupção. Ocasionalmente, o Etna pode ser bastante destrutivo, mas, normalmente, as erupções não oferecem grande risco à população que vive nas localidades próximas. Os solos vulcânicos em redor dão bons campos agrícolas, com vinhedos e hortas espalhados nas vertentes da montanha e em toda planície de Catânia, a sul.
Fonte: NASA Earth Observatory/Robert Simmon
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