Salada de legumes frescos, do tipo mediterrânica - Crédito imagem: wikipédia
Um grupo de investigadores espanhóis mostrou que seguir uma dieta mediterrânica, rica em azeite e complementada com frutos secos, permite reduzir até 30% o risco de enfartes do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais ou morte causada por doença cardíaca.
A pesquisa realizada é parte do projecto PREDIMED, um estudo realizado entre 2003 e 2011 para estudar os efeitos da dieta mediterrânica na prevenção primária de doenças cardiovasculares. O estudo foi coordenado pelo investigador Ramon Estruch, da Universidade de Barcelona e Hospital Clínic de Barcelona, e envolveu 7.447 indivíduos espanhóis com maiores riscos de vir a sofrer de doença cardíaca.
Na dieta mediterrânica é importante o azeite, como principal fonte de gordura, e inclui outros produtos, desde os hortícolas à fruta, passando pelos cereais, as leguminosas e os frutos secos. Lacticínios pouco gordos (principalmente os queijos) também fazem parte do regime alimentar, assim como o peixe e o vinho, em particular o vinho tinto, consumido de forma moderada e, por norma, às refeições.
A Dieta Mediterrânica faz parte do Património Cultural Imaterial da Humanidade, desde 2010.
Já são bem conhecidos os benefícios deste tipo de alimentação, mas só agora os especialistas estudaram os seus efeitos ao nível cardiovascular, tendo observado que o mesmo permitiu diminuir muito significativamente a probabilidade de sofrer de problemas cardíacos entre as camadas mais vulneráveis, nomeadamente obesos, fumadores e diabéticos.
Os resultados da investigação foram publicados esta segunda-feira (25 de Fevereiro) no The New England Journal of Medicine.
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