Magnetosfera terrestre. Durante mais de seis anos no espaço, cinco naves espaciais da missão THEMIS, da NASA, ajudaram a mapear essa área com o objectivo de melhorar a capacidade de prever eventos climáticos espaciais que, embora não prejudiquem a vida, podem afectar satélites no espaço Crédito: NASA
A Terra é cercado por uma bolha magnética gigante, chamada de magnetosfera. Esta bolha demarca a região do espaço à volta do nosso planeta onde se faz sentir a acção do campo magnético terrestre. As linhas representam as direcções em que actuam as forças do campo magnético.
A magnetosfera protege a superfície da Terra dos raios cósmicos e partículas carregadas do vento solar ou outras partículas resultantes de eventos eruptivos do Sol. É comprimida no lado diurno (voltado para o Sol), devido à força das partículas que chegam, e alongada no lado nocturno.
Quando a magnetosfera terrestre é atingida por partículas carregadas resultantes, por exemplo, de ventos solares, tempestades solares como erupções solares ou ejecções de massa coronal(CMEs), podem formar-se as auroras polares - conhecidas por auroras boreais (no norte) e auroras austrais (no sul) - e tempestades geomagnéticas, que podem afectar os satélites no espaço, as comunicações e até as redes de distribuição de energia eléctrica na superfície da Terra.
Na Terra, os cientistas podem observar padrões climáticos, e mais importante, podem fazer previsões para o tempo, através dos muitos observatórios meteorológicos espalhados pelo globo.
O espaço à volta da Terra é agitado pelo seu próprio tempo espacial, feito de partículas carregadas aceleradas e constante mudança de campos magnéticos que podem interferir com as modernas tecnologias. São naves espaciais que observam as tempestades solares e magnéticas, fornecendo medições para melhor entender os eventos do tempo espacial, à medida que se movem no espaço.
Fonte: NASA
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