Os porquuinhos-da-índia (Cavia porcellus), são usados como cobaias para testar cosméticos, em todo o mundo - Crédito: wikipédia.
A partir de 11 de Março de 2013, a União Europeia vai proibir a venda e a importação de quaisquer produtos comésticos ou de produtos de higiene pessoal que tenham sido testados em animais em qualquer lugar do mundo.
O anúncio foi feito a semana passada pelo comissário europeu Tonio Borg, numa carta dirigida aos activistas que lutam há décadas contra as experiências em animais nesta e noutras indústrias, nomeadamente a organização não governamental Cruelty Free International, que há mais de 20 anos desenvolve campanhas a favor da proibição de testes com animais na indústria dos cosméticos.
Tradicionalmente, estes produtos são ensaiados em animais para demonstrar a sua eficácia e segurança. Animais, incluindo coelhos, cobaias (porquinhos-da-índia), ratos-domésticos e ratazanas são constantemente injectados, asfixiados, alimentados à força e mortos para testes de cosméticos em todo o mundo.
De acordo com Cruelty Free International, mais de 80% do mundo permite que os animais possam ser usados em testes cruéis e desnecessários de cosméticos, que podem ser comprados em qualquer país, o que a organização considera eticamente inaceitável.
A decisão da União Europeia está a ser comemorada por ambientalistas e entidades de defesa dos animais. Os activistas acreditam que a proibição possa servir de inspiração noutras partes do mundo, onde ainda não há restrições aos testes com animais, como os Estados Unidos e Ásia.
Fonte: Naturlink e Cruelty Free International
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