Rato-cabrera, Microtus cabrerae. Consta dos Anexos II e IV da Directiva Habitats
Fonte: wikipédia
Está presente em Trás-os-Montes, onde alguns tentam conservá-lo e outros acham que um rato não pode interferir na vida das pessoas. O equilíbrio é difícil!
Noutro local mais distante, no Peru, os cientistas descobriram que o rato-piscívoro de Stolzmann, considerado uma espécie aquática rara, se tinha transformado em praga, pelos prejuízos que causa aos produtores de truta, em pisciculturas (ver imagem).
É comum as espécies serem ameaçadas pelas actividades humanas, podendo mesmo desaparecer. No entanto, a espécie de rato-piscívoro Ichthyomys stolzmanni, detectada algumas vezes no meio silvestre nos anos 20, do século passado, actualmente é vista com muita frequência pelos habitantes de Ayacucho, nas imediações do rio Vinchos, no Perú. As pisciculturas instaladas na região fornecem alimento abundante sob a forma dos juvenis de peixe.
As populações queixam-se dos prejuízos provocados pelos animais e têm tentado exterminá-los queimando o seu habitat, mas sem sucesso. Os cientistas que fizeram a descoberta, anunciada num artigo da revista Mammalian Biology, consideram que a espécie não sofreu qualquer "explosão populacional", mas que revela uma considerável capacidade de adaptação às mudanças feitas pelo homem no meio ambiente.
Durante os quase 90 anos, em que não foi avistada, deve ter vagueado erraticamente ou, então, esquivou-se facilmente, uma evidente habilidade desta espécie.
Os cientistas alertam que, o facto de ser observada frequentemente, não significa que a espécie não esteja ameaçada, como acontece com outras espécie aquáticas, que são prejudicadas pela desflorestação e pela poluição dos cursos de água em que vivem.
Fonte: Naturlink / BBC EarthNews
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