Luís Urzúa, de 54 anos, foi o último dos 33 mineiros a chegar à superfície, menos de 24 horas depois da primeira descida da cápsula Fénix. Estiveram presos na mina de San José, no Chile, a 625 metros de profundidade.
Pela televisão e internet, o mundo inteiro assistiu, ao vivo, ao resgate emocionado e feliz dos 33 homens, após um cativeiro de 69 dias nas profundezas da Terra. Foi uma operação de colaboração internacional que revelou a força de vontade, ânimo, solidariedade e companheirismo entre os mineiros e também nas equipas de técnicos e trabalhadores que tudo fizéram para os salvar.
Com esta operação inédita os mineiros foram transformados em heróis nacionais, no entanto, a alegria do salvamento não foi suficiente para esquecer as más condições de segurança no interior da mina, responsáveis pelo desastre.
Mário Sepúlveda, o mineiro sindicalista salvo em segundo lugar, ainda teve tempo de declarar "Não nos tratem como artistas, tratem-nos como mineiros". "Estou contente por ter chegado este momento, mas este país deve entender que são precisas mudanças no mundo laboral".
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