Focos de incêndios florestais em Portugal captados pelo satélite Aqua, da NASA, nesta quinta-feira (29 de Agosto), pelas 14:20 (hora de Lisboa). É visível o fumo libertado pelo grande incêndio da Serra do Caramulo que já se encontra sobre o Oceano Atlântico - Crédito: NASA/Near Real Time (Orbit Swath) Images
Na imagem da Península Ibérica captada pelo satélite Aqua, da NASA, é possível ver os vários focos de incêndio activos em Portugal Continental, distribuídos sobretudo na zona norte e centro.
É um cenário de destrição que se tem repetido durante todo este mês de Agosto. Os meios de comunicação referem 28 incêndios activos, sendo 13 de grandes proporções.
A imagem de satélite mostra que o fumo libertado pelo grande incêndio que está a destruir parte da Serra do Caramulo já se encontra sobre o Oceano Atlântico.
Este incêndio de grandes proporções matou, esta quinta-feira (29 de Agosto), mais uma jovem bombeira que combatia as chamas e ferindo mais cinco. É o terceiro operacional a morrer tentando apagar o fogo na Serra do Caramulo, neste mês de Agosto, e a quinta vítima mortal, no mesmo período, entre os vários milhares de bombeiros que combatem os incêndios florestais neste verão. Terá sido apanhada pelo fogo intenso resultante do "efeito chaminé".
Durante o combate às chamas, muitos bombeiros são surpreendidos com o chamado "efeito chaminé", que é apontado como causa de diversas mortes, quando não conseguem fugir. "Pode ser descrito como um comportamento eruptivo do fogo que, ao propagar-se em zonas montanhosas, ele próprio causa vento. Em condições de elevada temperatura e baixa humidade, ganha uma rápida aceleração, aumentando o efeito devastador das chamas".
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