terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Valorizar as florestas, diz a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN)

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), as florestas mundiais geram anualmente meios de subsistência directa, como bens alimentares, medicamentos, combustível, rendimentos e emprego, para populações de baixos rendimentos avaliados em 130 mil milhões de dólares (cerca de 100 mil milhões de euros). Isto é superior às reservas de ouro da França e da Suíça juntas.

As florestas têm valor económico, mas também são o lar de 80% da biodiversidade terrestre e oferecem uma ampla gama de serviços ambientais tais como água potável, proteção contra inundações e outros desastres naturais. Fonte: wikipédia

No seu relatório "The Value of Investing in Locally-controlled Forestry", apresentado nas Nações Unidas na véspera do início do Ano Internacional das Florestas, a IUCN quer mostrar o impacto económico global das florestas, se são geridas e controladas pelas pessoas que vivem nelas ou à sua volta.
Para Stewart Maginnis, director da UICN para o Ambiente e Desenvolvimento, “A gestão florestal localmente controlada é um investimento público e uma opção de ajuda ao desenvolvimento altamente rentável”. Para ele "é uma forma absolutamente revolucionária de mudar a economia mundial, e mudá-la para melhor".
O estudo da UICN defende que os benefícios das florestas são “massivamente subvalorizados” por governos e gestores financeiros. Uma melhor avaliação desses benefícios e investimento em projectos florestais sustentáveis envolvendo as comunidades permitiria melhorar as condições de vidas das populações, abrir novos mercados e estimular o crescimento económico.
As florestas são tradicionalmente valorizadas pela sua principal fonte comercial, a madeira. Mas elas são o lar de 80% da biodiversidade terrestre e oferecem uma ampla gama de serviços ambientais tais como água potável, proteção contra inundações e outros desastres naturais.
Mais informações em: Público.pt

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