Glaciar Columbia, no Alaska, em 1986, observado pelo satélite Landsat 5 - Crédito: NASA/Earth Observatory/Jesse Allen and Robert Simmon
O glaciar Columbia desce de um campo de gelo a 3.050 metros acima do nível do mar, pelos flancos das montanhas Chugach, fluindo directamente para o mar, onde entra em Prince William Sound, no sudeste do Alasca.
Quando os exploradores ingleses fizeram o primeiro levantamento em 1794, a extremidade sul ou terminal do glaciar ficava no extremo norte da pequena Ilha de Heather, na Baía Columbia. Menos de um século depois, em 1980, o glaciar começou a retroceder rápido e continua até hoje.
Glaciar Columbia, no Alaska, em 2011. Desde os anos 1980, o glaciar perdeu cerca de metade da sua espessura total e volume - Crédito: NASA/Earth Observatory/Jesse Allen and Robert Simmon
As duas imagens em cor falsa foram obtidas pelo satélite Landsat 5, e mostram o glaciar e a paisagem circundante, em 1986 e 2011. A neve e o gelo aparecem em ciano claro, a vegetação é verde, as nuvens são brancas ou cor de laranja claro e o oceano aberto é azul escuro. Os leitos de rochas expostas são castanhos. A imagem 2011 tem mais neve, pois foi captada em Maio, enquanto a imagem de 1986 foi captada em Julho.
Em 1986, o terminal do glaciar ficava poucos quilómetros ao norte da Ilha Heather. Mas, até 2011, recuou mais de 20 quilómetros para norte, diminuindo a espessura simultaneamente, o que se nota pelo aumento de rochas visíveis (tons castanhos). Desde os anos 1980, o glaciar perdeu cerca de metade da sua espessura total e volume.
O rápido recuo do glaciar também mudou a maneira como ele flui. Na imagem de 1980 pode ver-se que o Columbia era alimentado por dois ramos que se encontravam, formando uma frente única. Na imagem de 2011, o glaciar já diminuiu de tal maneira que os ramos já não se encontram, agora são dois glaciares diferentes, causando destruição e degelo em duas frentes.
Fonte: NASA/Earth Observatory
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