quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Cientistas descobrem nova técnica para detetar vida noutros planetas

A imagem mostra o fino crescente da Lua a pôr-se sobre o Observatório do Paranal do ESO, no Chile. Para além do crescente brilhante, o resto do disco lunar pode ver-se fracamente iluminado. Este fenómeno chama-se luz cinérea e deve-se à reflexão da luz solar pela Terra, que ilumina por sua vez a superfície lunar. Ao observar a luz cinérea os astrónomos podem estudar as propriedades da radiação refletida pela Terra como se esta fosse um exoplaneta e procurar sinais de vida. A  fotografia foi tirada a 27 de Outubro de 2011 e mostra também os planetas Mercúrio e Vénus - Crédito: ESO/B. Tafreshi/TWAN (twanight.org)

Uma equipa internacional descreveu uma técnica inovadora que pode levar à descoberta de vida noutros locais do Universo. Os investigadores estudaram a Terra de forma indirecta, através da luz que ela reflecte sobre a Lua, e conseguiram detectar indícios de vida no nosso planeta como, por exemplo, vegetação.
“Usámos uma técnica chamada observação da luz cinérea para observar a Terra como se esta fosse um exoplaneta,” diz Michael Sterzik (ESO), autor principal do artigo científico a publicar na revista Nature, em 1 de março de 2012. “O Sol ilumina a Terra e essa radiação é refletida para a superfície da Lua. A superfície lunar actua como um espelho gigante e reflete a radiação terrestre de volta à Terra - é essa radiação que observámos com o VLT.”

Lince-ibérico e abutre-preto têm área de conservação no Alentejo

Lince-ibérico e abutre-preto, duas espécies Criticamente em Perigo e com importantes funções no ecossistema no Sudeste de Portugal - Fonte: wikipédia

O lince-ibérico e o abutre-preto, duas das espécies mais ameaçadas de Portugal, já têm uma área de conservação no Baixo Alentejo, com cerca de 5.000 hectares na Herdade da Contenda.
No âmbito de uma parceria entre o projecto LIFE - Natureza “Habitat Lince Abutre” e a Câmara Municipal de Moura, que gere a Herdade da Contenda, esta será alvo de algumas medidas para “melhorar as condições de sobrevivência, alimentação e reprodução do lince-ibérico e do abutre-preto, assim como a salvaguarda dos seus habitats.”
"O protocolo de parceria foi assinado em Dezembro de 2011 e, nos próximos cinco anos, serão instalados ninhos artificiais de abutre-preto e um campo de alimentação para esta ave necrófaga, e implementadas medidas de melhoria do habitat para o coelho-bravo, presa do lince-ibérico (Lynx pardinus) e do abutre-preto (Aegypius monachus).
O Projecto LIFE Natureza ’Promoção do Habitat do Lince-ibérico e do Abutre-preto no Sudeste de Portugal’, cujo acrónimo é "Habitat Lince Abutre", é co-financiado a 75% pelo Programa LIFE da Comissão Europeia e tem um orçamento global de cerca de 2,6 milhões de euros. O Projecto, com duração de 4 anos, de Janeiro de 2010 a Dezembro de 2013, será implementado nas regiões de Mourão, Moura e Barrancos, do Vale do Guadiana e da Serra do Caldeirão, nas áreas da Rede Natura 2000 aí existentes.
Mais informações em Publico.pt / LIFE "Habitat Lince Abutre"
Para saber mais sobre o Lince-ibérico na sua página web em Portugal

Cientistas revelam como foram criados os 'peixes-macacos'


Os cientistas da Universidade de St. George e do Museu Horniman de Londres, usaram exames de raios-X e tomografia computadorizada para tentar descobrir o mistério do "peixe macaco".
No início do século 20, acreditava-se que este estranho objecto era uma sereia mumificada. Mais tarde, descobriu-se que era formado por um rabo de peixe costurado à parte superior do corpo de um macaco, daí o seu nome.
Terão sido fabricados por artesãos da Ásia e vendidos a marinheiros que os usavam como amuletos da sorte.
Utilizando exames modernos de modo a evitar destruir os objectos, os cientistas conseguiram ver como foram criados os 'peixes-macacos', incluindo materiais e técnicas usadas pelos artesãos.
Fonte: ÚltimoSegundo

T.rex tinha a dentada mais poderosa do mundo animal

Tyrannosaurus rex, podia atingir 12 metros de comprimento e quatro de altura. Predador perigoso, era capaz de caçar grandes animais para alimentar-se e partir os ossos das presas com os dentes - Fonte: wikipédia

Uma simulação de computador mostrou que o 'Tyrannosaurus rex', que viveu há 65 milhões de anos, tinha a dentada mais poderosa do mundo animal, vivo ou já extinto, própria de um grande predador.
O estudo publicado recentemente na revista da Real Sociedade Britânica 'Biology Letters' demonstrou que o Tiranossauro rex podia exercer uma pressão entre 3,5 e 5,7 toneladas por dente quando mordia, sugerindo que ele era capaz de caçar grandes animais para alimentar-se e partir os ossos das presas com os dentes.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sequenciado o genoma de Ötzi, o "homem do gelo"

Múmia de Ötzi (reconstrução) - Fonte: wikipédia
Uma equipa de cientistas conseguiu sequenciar o genoma completo de Ötzi, o "homem do gelo", um indivíduo de quase 5.300 anos, cujo corpo foi encontrado mumificado nos Alpes italianos, em 1991.
Num estudo publicado na revista 'Nature Communications', os investigadores relatam novas descobertas sobre a fisionomia, origem étnica e predisposição para a doença da múmia gelada mais antiga do mundo.
As investigações genéticas revelaram informações adicionais sobre a aparência física do 'homem do gelo': ele tinha provavelmente olhos e cabelos castanhos. Sofria de intolerância à lactose, o que significava que não podia digerir produtos lácteos e tinha predisposição para doenças cardiovasculares. A equipa também encontrou informação genética da bactéria que causa a doença de Lyme, que é transmitida pela carraça. É a indicação mais antiga desta doença.

Primeiras análises da poeira do asteróide Itokawa

Cientistas japoneses apresentam os primeiros resultados da análise de uma pequena parte da amostra de partículas do asteróide Itokawa (reprodução)

Em 13 de Junho de 2012, a sonda japonesa Hayabusa (Falcão Peregrino) regressou à Terra, depois de uma viagem de sete anos, para entregar amostras de poeira da superfície do asteróide 25143 Itokawa, que a nave tinha visitado em 2005.
A missão Itokawa foi a primeira de ida e volta de uma cápsula desde a Terra a um asteróide, trazendo, no regresso, as primeiras amostras deste tipo recolhidas no espaço.
Num estudo publicado em 'Proceedings of the National Academy of Sciences' (PNAS), uma equipa de investigadores japoneses apresenta os primeiros resultados da análise de uma pequena parte da amostra de partículas do asteróide.

Sombras de Saturno

Saturno e os seus anéis - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute

Imagem de Saturno, o gigante gasoso do Sistema Solar, com os seus anéis na parte superior e cujas sombras aparecem perfeitamente projectadas no planeta.
No canto superior direito, está Titã (5.150 Km de diâmetro), a maior lua do planeta. Embora difícil de se ver, a lua Prometeu (86 Km de diâmetro) aparece como uma pequena mancha branca acima dos anéis, no extremo direito superior da imagem.
A sombra de Prometeu também pode ver-se como um pequeno ponto preto no planeta, no canto esquerdo da imagem, entre as sombras projectadas pelos anéis principais e do anel fino F.
A lua Pandora não foi captada, mas a sua sombra vê-se abaixo das sombras dos anéis de Saturno, mais para o lado direito do planeta.
A imagem foi obtida pela sonda Cassini, da NASA, em 5 de Janeiro de 2012, a uma distância cerca de 685.000 Km de Saturno.
Fonte: NASA

Imagens 3D para estudar movimentos de pianistas


Pesquisadores da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, estão a usar imagens tridimensionais para analisar os movimentos realizados por pianistas. Pretendem criar um banco de dados que permita compreender melhor as diferentes técnicas, estilos e hábitos de músicos no teclado. Além disso, o estudo irá servir para acompanhar o desenvolvimento de estudantes ao piano e compreender como ocorrem as lesões que, por vezes, surgem em pianistas.
Fonte: ÚltimoSegundo

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fluxos rápidos de gás (UFOs) de buracos negros gigantes ajudam a moldar as suas galáxias hospedeiras

Os buracos negros supermassivos em galáxias activas podem produzir jactos de partículas estreitos (laranja) e fluxos mais amplos de gás (cinza-azulado), conhecidos como 'saídas ultra-rápidas' ou UFOs, que são poderosos o suficiente para regular não só a formação de estrelas em galáxias maiores as também o crescimento dos próprios buracos negros. À direita está uma ampliação de um uraco negro e do seu disco de acreção - Crédito ilustração: ESA/AOES Medialab

"Tranças de Pele" na lava do vulcão Kilauea, no Havai


O vídeo mostra um novo fluxo recente de lava espessa escorrendo do vulcão Kilauea, no Havaí, com um padrão único de movimento de torção marcado na lava arrefecida, conhecido por 'tranças de Pele'.
Na mitologia havaiana, Pele é o deus do fogo que vive dentro do Kilauea. Segundo a lenda, sempre que Pele se zanga, o vulcão ruge.
De um modo geral, o Kilauea não é explosivo. O seu nome em havaiano significa "vomitando" ou "espalhando muito" e escorre lava continuamente desde 3 de Janeiro de 1983, formando rios de lava espessa descendo lentamente as encostas da montanha até ao mar. As suas erupções raramente constituem perigo para as pessoas, embora possam provocar, por vezes, alguns danos materiais.
O vídeo foi filmado a cerca de 600 metros acima do nível do mar, nos campos de lava. A lava estrá a sair da cratera da Pu`u `Ō `ō. A lava brilhante e lisa é chamada "lava pahoehoe".
Fonte: ourAmazingplanet

Bonita Aurora depois de fim-de-semana solar activo

Aurora boreal em Muonio, na Finlândia - Crédito: NASA/Thomas Kast.

Bonita Aurora Boreal de alta latitude, resultante do impacto da ejecção de massa coronal solar (CME de sexta-feira(24)) com o campo magnético terrestre, em 26 de Fevereiro de 2012, observada sobre Muonio, na Finlândia.

Vírus causa deformidade em crias de ovelhas na Grã-Bretanha


Agricultores da Grã-Bretanha estão preocupados com as suas ovelhas e crias que podem ser afectadas por uma doença provocada pelo vírus Schmallenberg, que chegou ao país recentemente. Os cordeiros nascem mortos e com as patas unidas. Acredita-se que o vírus entrou na Grã-Bretanha através de grãos contaminados vindos da Alemanha. Em pouco tempo, 70 quintas britânicas já registaram casos da doença. O vírus também afecta gado vacum (ruminantes), mas não há evidências que possa afectar seres humanos.
Ó vírus já foi detectado noutros países europeus. Mais informações em Comissão Europeia/Saúde
Via ÚltimoSegundo

Continua o massacre de elefantes nos Camarões, em África

Caçadores furtivos estão a massacrar os elefantes nos Camarões para lhes retirar o marfim das presas - Fonte: wikipédia

A chacina de elefantes continua nos Camarões. Nestes dois meses de 2012 já foram abatidos cerca de 500 animais no Parque Nacional Bouba Ndjida, no norte do país, perto da fronteira com o Chade. A organização IFAW (Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal) acredita que mais animais serão mortos porque continuam a ouvir-se disparos na zona.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Koalas podem desaparecer por doença e redução de habitat

O simpático Koala, Phascolarctos cinereus, encontra-se ameaçado por perda de habitat, atropelamento e doenças infecciosas - Fonte: wikipédia

O koala é um herbívoro marsupial nativo da Austrália, habitando sobretudo o leste do país. Alimenta-se quase exclusivamente de folhas de eucalipto.
Actualmente, a perda de habitat e os impactos da urbanização, como os ataques de cães e os atropelamentos, constituem graves ameaças. Mas os koalas enfrentam, ainda, doenças causadas por bactérias que podem extinguir a espécie.

Meteorologia espacial: cinco erupções solares em dois dias e chegada de CME à Terra

O sol produziu cinco erupções em dois dias. A quarta erupção lançou material quente branco (no interior do círculo) bem alto na coroa solar - Crédito: NASA/SOHO/H. Zell

Entre 23 e 24 de Fevereiro de 2012 o Sol produziu cinco erupções solares em várias direcções, quatro delas num só dia.
Uma das erupções, na forma de um grande filamento magnético sinuoso, na madrugada de 24 de Fevereiro, lançou a primeira de duas ejecções de massa coronal (CME) em direcção à Terra. Segundo os cientistas, esta nuvem de partículas vai atingir o campo magnético terrestre em 26 de Fevereiro, provocando provavelmente tempestades geomagnéticas e auroras.
Dois dias depois, estas partículas vão atingir também o planeta Marte e, se as previsões estiverem corretas, em 27 de Fevereiro a CME pode alcançar o robô Curiosity, que se encontra a bordo da nave espacial Mars Science Lab, a caminho do planeta vermelho para a sua missão científica.


O vídeo do Observatório Solar Dinâmico mostra a erupção do filamento solar em comprimento de onda ultravioleta extremo, que forma uma clivagem visível na atmosfera do Sol, de onde partem ondas de plasma em direcções opostas. Esta separação estende-se desde a localização inicial do filamento, quase 400.000 Km.
Os filamentos são constituídos por material solar mais escuro e mais frio que flutua sobre a superfície do Sol, suspenso por forças magnéticas. Se surgem nos bordos do disco solar designam-se por proeminências.
Mais informações em SpaceWeather.com
Fonte: NASA

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Lua, Vénus e Júpiter em Bragança

Lua acompanhada por Vénus, à esquerda, no final do dia, 25 de Fevereiro de 2012

Lua e Vénus seguidos por Júpiter, mais atrás, no início da noite, em 25 de Fevereiro de 2012

'Looks' de Titã, um primo afastado da Terra

Sequência de imagens, em cor falsa, obtidas pela sonda Cassini da NASA, mostrando a cobertura de nuvens dissipando-se sobre o pólo norte da lua de Saturno, Titã. As imagens, foram obtidas pelo espectrómetro de mapeamento visual e infravermelho (VIMS) da Cassini, entre 2006 e 2009, quando Titã estava a transitar do inverno para a primavera, no hemisfério norte. Em 2006, a nuvem polar norte apareceu densa e opaca. Mas nas imagens próximas do equinócio de 2009, quando o sol estava directamente sobre os equadores de Saturno e Titã e o inverno do norte foi transformando-se em primavera, a nuvem apareceu muito mais fina e dispersa, o que permitiu aos cientistas ver os lagos e os mares do norte, incluindo Mare Kraken. Nas imagens de cor falsa, os mares do norte e lagos na superfície, feitos de hidrocarbonetos líquidos, aparecem em cores escuras - Crédito: NASA/JPL-Caltech/University of Arizona/CNRS/LPGNantes

Tal como acontece na Terra, também Titã, a maior lua de Satuno, muda com as estações e até mesmo durante o dia.
Um conjunto de trabalhos científicos recentes, muitos dos quais baseados em dados da sonda Cassini, revelam novos detalhes das mudanças de Titã e a sua semelhança com o nosso planeta.
No seu conjunto, os trabalhos, publicados na revista Planetary and Space Science, numa secção especial intitulada "Titã através do Tempo", mostram em pormenor "como a atmosfera e a superfície de Titã se comportam como as da Terra - com nuvens, chuva, vales de rios e lagos. Eles mostram que as estações também mudam em Titã, embora de maneiras inesperadas".

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Observatório Chandra detecta um "furacão cósmico" num buraco negro estelar

Ilustração do sistema binário contendo um buraco negro de massa estelar, IGR J17091-3624. A forte gravidade do buraco negro, à esquerda, atrai o gás para longe de uma estrela companheira, à direita. Este gás forma um disco de gás quente em torno do buraco negro, e o vento é expulso deste disco - Crédito: NASA/CXC/M.Weiss

O Observatório Espacial de raios X Chandra, da NASA, detectou o vento mais rápido, alguma vez observado, com origem no disco em torno de um buraco negro estelar, um tipo de buraco negro que resulta do colapaso de estrelas muito massivas, normalmentre com uma massa 5 a 10 vezes a massa do Sol.
O buraco negro que produz este poderoso vento é conhecido como IGR J17091-3624, ou IGR J17091 (simplificado). É um sistema binário em que uma estrela semelhante ao Sol orbita o buraco negro. Encontra-se no bojo da nossa galáxia Via Láctea, a cerca de 28.000 anos-luz de distância da Terra.
"Isso é o equivalente cósmico dos ventos de um furacão de categoria cinco", disse Ashley Rei, da Universidade de Michigan, principal autor do estudo publicado, em 20 de Fevereiro de 2012, na revista The Astrophysical Journal Letters. "Não esperávamos ver esses ventos fortes vindos de um buraco negro como este."

Os cavalos primitivos chegaram a ser tão pequenos como gatos domésticos, devido ao calor

Durante o Máximo Térmico do Paleoceno – Eoceno, há cerca de 56 milhões de anos, os cavalos primitivos reduziram o seu tamanho. Quando o clima arrefeceu, evoluiram para tamanhos maiores, tal como são actualmente - Fonte: wikipédia

Os primeiros cavalos que apareceram, hé 56 milhões de anos, eram muito pequenos. Mas, durante os 130.000 anos seguintes, chegaram a ficar tão pequenos como gatos domésticos.
Estes cavalos primitivos, Sifrhippus sandrae, encolheram de tamanho para se adaptarem às altas temperaturas, provavelmente provocadas por gigantescas erupções vulcânicas. É a conclusão de um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science, onde os pesquisadores estimam que os pequenos cavalos terão perdido cerca de 30% da sua massa corporal (reprodução artística comparando o cavalo moderno com o primitivo Sifrihippys).
Os cientistas consideram que estes resultados podem dar indicações de como é que os animais actuais vão adaptar-se ao aquecimento provocado pelas alterações climáticas provocadas pelo homem.

Eclipse solar parcial do espaço


Em 21 de fevereiro de 2012, a Lua moveu-se entre o Observatório Solar Dinâmico e o Sol (visto aqui em luz ultravioleta extrema) e produziu um eclipse solar parcial do espaço, que foi observado pela equipa científica da nave espacial.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Descoberta floresta fossilizada com 298 milhões de anos, início do período Pérmico da História da Terra

Os pesquisadores dataram a floresta fóssil com uma idade de 298 milhões de anos, no início do Permiano, quando os continentes tinham uma distribuições muito diferente da de hoje. A Europa actual e a América estavam unidas e China ficava num continente afastado. O clima era semelhante ao ao actual - Fonte: wikipédia

Uma floresta com quase 300 milhões de anos foi encontrada numa mina no norte da China. A floresta de fetos arbóreos foi coberta e preservada por cinzas vulcânicas, como aconteceu com a cidade romana de Pompeia, sepultada pelas cinzas do Vesúvio durante a erupção de 79 d.C.
O estudo desta jazida fóssil, de grande extensão, está descrito na revista Proceedings of the Natural Academy of Sciences desta semana e permitiu reconstruir a composição botânica e a estrutura de uma floresta do início do Pérmico, fornecendo pistas sobre o clima da época e ajudando a compreender melhor a evolução das florestas da Terra numa altura em que ainda não havia flores.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Telescópio Spitzer detectou fulerenos sólidos (buckyballs) no espaço

Telescópio Espacial Spitzer da NASA detectou fulerenos (buckyballs) sólidos no espaço, pela primeira vez - Crédito: NASA/JPL-Caltech

O Telescópio Espacial Spitzer da NASA detectou no espaço, pela primeira vez, buckyballs (fulereno) na forma sólida. Anteriormente já tinham sido encontradas estas microscópicas esferas de carbono na forma gasosa.
As partículas foram descobertas em torno de um par de estrelas, de nome "XX Ophiuchi," a 6.500 anos-luz da Terra, e em quantidade suficiente para encher um volume equivalente a 10.000 Montes Everestes.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Telescópio Hubble revela novo tipo de planeta extrassolar, em grande parte, constituído por água

Reprodução artística do planeta GJ1214b, uma super-Terra orbitando uma estrela anã vermelha, a cerca de 40 anos-luz da Terra. Novas observações do Telescópio Espacial Hubble, da NASA, revelam que é um mundo de água envolto por uma atmosfera espessa de vapor de água, o que faz de GJ1214b um novo tipo de planeta, desconhecido até agora - Crédito: : NASA, ESA, and D. Aguilar (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics)

Uma equipa internacional de astrónomos observou o planeta extrassolar GJ 1214b, usando o Telescópio Espacil Hubble. As observações revelaram um planeta diferente de qualquer um já conhecido. É formado, em grande parte, por água e está envolvido por uma atmosfera espessa cheia de vapor. O planeta é menor do que Urano, mas maior que a Terra.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Colômbia treina ratos para detectar explosivos


A Colômbia está a treinar 'ratos farejadores' para que consigem detectar minas terrestres e outros dispositivos explosivos. O objectivo é diminuir o número de vítimas de minas antipessoais, cada vez mais usadas pelo grupo de guerrilha Farcs (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) nos combates com o exército colombiano.
Fonte: UltimoSegundo

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Vénus e Júpiter em Bragança

Vénus logo a seguir ao pôr-do-sol, em 15 de Fevereiro de 2012, sudoeste de Bragança, Portugal.

Vénus seguido por Júpiter, mais atrás, depois do pôr-do-sol, em 17 de Fevereiro de 2012, sudoeste de Bragança, Portugal

NASA disponibiliza mapa global da altura das florestas da Terra

Mapa global da altura das florestas da Terra, produzido pelos sensores ICESAT/GLAS, MODIS e TRMM, da NASA. O mapa será uma ajuda para compreender melhor os habitats terrestres da floresta e o seu papel no ciclo do carbono da Terra - : Crédito: NASA/JPL-Caltech

Uma equipa de cientistas liderados pela NASA criou um mapa global de alta resolução da altura das florestas da Terra. Foram utilizados 2,5 milhões de impulsos de laser globalmente distribuídos e medidos a partir do espaço. Os dados foram colhidos, em 2005, pelo satélite ICESat da NASA (Ice, Cloud and land Elevation Satellite). Os investigadores complementaram os dados do satélite com outros tipos de dados para compensar dados não suficientes, efeitos da topografia e cobertura de nuvens.
De um modo geral, verifica-se que as alturas das florestas diminuem em altitudes mais elevadas e são maiores em latitudes mais baixas, diminuindo em altura quanto mais longe estão dos trópicos. A grande excepção encontra-se por volta dos 40º de latitude sul, nas florestas tropicais do sul da Austrália e Nova Zelândia, onde se destaca o eucalipto, uma das plantas com flores mais altas do mundo, podendo ultrapassar os 40 metros.
O mapa vai ajudar os cientistas a entender melhor o papel das florestas nas alterações climáticas e como a sua altura influencia os habitats da vida selvagem que albergam, ao mesmo tempo, ajudando-os a quantificar o carbono armazenado na vegetação da Terra.
Fonte: NASA

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Buraco negro sobreviveu à destruição da sua galáxia

Espectacular galáxia, ESO 243-49, vista de perfil, onde se localiza um buraco negro de massa intermédia, que pode ter pertencido a uma galáxia anã que ela canibalizou. O buraco, de 20.000 massas solares, está acima do plano galáctico, marcado pelo círculo. Neste local foi identificada uma fonte de raios X que aponta o buraco negro. Acredita-se que os raios X têm origem no disco de acreção quente em redor do buraco negro. A luz azul resulta do disco de acreção quente, mas também de um aglomerado de estrelas jovens e quentes que se formaram à volta do buraco negro, e que o telescópio Hubble descobriu. Ele não conseguiu resolver as estrelas individualmente porque o possível aglomerado está muito longe. A sua presença foi inferida a partir da cor e brilho da luz vinda da localização do buraco negro - Crédito: NASA, ESA, e S. Farrell, Sydney Instituto de Astronomia da Universidade de Sydney

Com a ajuda do Telescópio Espacial Hubble, astrónomos encontraram recentemente evidências de um aglomerado de jovens estrelas azuis em torno de um dos primeiros buracos negros de massa intermédia já descobertos. Isto sugere que esse buraco negro já esteve, alguma vez, no centro de uma galáxia anã, que agora já não existe pois terá sido destruída pela gravidade de uma galáxia anfitriã mais massiva e que ela orbitava.

Robô Opportunity da NASA, visto por ele próprio

Auto-retrato do robô Opportunity em Marte - Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell

Visão algo "cubista" do robô Opportunity, da NASA, em actividade na superfície de Marte.
O mosaico, em cor próxima da verdadeira, foi obtido por combinação de imagens captadas com a sua câmara panorâmica voltada para baixo, entre 2 e 4 de Setembro de 2007.
Opportunity foi apanhado por uma tempestade de poeira marciana e a equipa quis avaliar como ficaram os painés solares. Foram tiradas algumas imagens, mas não todas as que seriam necessárias para um mosaico completo normal, pois a energia do robô ficou limitada depois da tempestade.

Nuvem vulcânica na Ilha Tinakula, no Pacífico Sul

Vulcão Tinakula, visto pelo satélite Earth Observing-1 (EO-1), em 14 de Fevereiro de 2012 - Crédito: NASA/Earth observatory/Jesse Allen/Robert Simmon

A imagem de satélite, em cor natural, mostra uma nuvem de gás vulcânico, possivelmente misturado com algumas cinzas, elevando-se em Tinakula, uma pequena ilha de origem vulcânica no Pacífico Sul, localizada a cerca de 2.300 km a nordeste de Brisbane, na Austrália .
O reflexo da luz do Sol sobre o oceano, à volta da ilha, dá uma aparência leitosa à superfície onde são perfeitamente visíveis os padrões das ondas. A imagem foi obtida, em 14 de Fevereiro de 2012, pelo satélite Earth Observing-1 (EO-1), da NASA.
Fonte: NASA/Earth Observatory

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Sequenciado o genoma do cancro do diabo-da-Tasmânia

O diabo-da-Tasmânia corre risco de extinção com o cancro facial, muito contagioso e 100% mortal até agora - Fonte: wikipédia

O diabo-da-Tasmânia (Sarcophilus harrisii), é o maior marsupial carnívoro vivo, actualmente fortemente ameaçado de extinção devido a uma rara doença de cancro facial, muito contagiosa e que se transmite entre a população da espécie na Austrália, pelas mordidelas que os animais dão uns nos outros, o que é comum nesta espécie.
Desde que a doença foi descoberta, em 1996, algumas áreas perderam cerca de 70% a 90% dos animais.
Os cientistas acreditam que podem surgir novas terapias e medicamentos depois de perceber as mutações genéticas que ocorrem neste tipo de cancro que está a matar os diabos-da-Tasmânia tão rapidamente. Para isso, pesquisadores sequenciaram o genoma do cancro assassino.

Leão-marinho é monitorado através de câmara acoplada no corpo.

Tentando perceber o que faz diminuir a população mundial de leões-marinhos, cientistas do Canadá acoplaram câmeras e equipamento de rastreio num leão-marinho fêmea, para monitorar os seus hábitos de caçada. O animal foi treinado para poder ajudar na pesquisa.
Fonte: ÚltimoSegundo

Pequenas aves cantoras fazem longas viagens transcontinentais

Chasco-do-monte (Oenanthe oenanthe) - Fonte: wukipédia

O chasco-do-monte (Oenanthe oenanthe) é uma pequena ave (cerca de 25 g) migratória, insectívora com uma das maiores áreas de distribuição de aves canoras do mundo, desde a tundra congelada da Eurásia até ao leste do Árctico Canadiano e Alasca. Para ver onde passam os invernos frios, cientistas prenderam minúsculos geolocalizadores nas patas de 46 aves, no Alasca e na Ilha de Baffin, no nordeste do Canadá.
Os pesquisadores ficaramm impressionados com o desempenho em voo das pequenas aves, fizéram verdadeiras corridas, seguindo a sua rota migratória até à África, onde passaram o inverno, regressando depois.

Elefantes são mortos nos Camarões para financiar guerras

Elefante-africano - Fonte: wikipédia

As autoridades do norte dos Camarões denunciaram, esta semana, o massacre de mais de 200 elefantes, só neste início do ano de 2012, mortos por caçadores furtivos bem armados procedentes do Sudão e do Chade, para lhes retirarem as suas presas de marfim que, depois, são vendidas para a Ásia e Europa.
Os animais abatidos viviam no Parque Nacional de Bouba Ndjida, perto da fronteira com o Chade e, segundo as autoridades, os caçadores actuam com a conivência da população local que, assim, se livra dos danos causados pelos paquidermes nas culturas e ainda recebe, supostamente, carne de elefante em troca.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Os enxames globulares de estrelas sobreviveram à destruição de há 13 biliões de anos atrás

Enxame globular galáctico M80  (NGC 6093), na constelação de Escorpião. Contém várias centenas de milhares de estrelas - Crédito: NASA

Os enxames globulares são grupos compactos de estrelas antigas, podendo conter mais de um milhão de estrelas cada um, mantidas juntas pela acção da gravidade. A maior parte deles tem quase 13 biliões de anos de idade, são tão antigos como o Universo e nasceram com a primeira geração de estrelas e galáxias.
Tentando perceber como se formaram, através de uma simulação de computador, uma equipa de astrónomos alemães e holandeses acha que esses aglomerados de estrelas gigantes são os únicos sobreviventes de uma destruição massiva que eliminou muitos aglomerados mais pequenos, 13 biliões de anos atrás.

"Eco de luz" da poderosa explosão do sistema binário de Eta Carinae, há 170 anos

Nebulosa Carina e o "eco de luz" da "Grande erupção" do sistema binário Eta Carinae, há 170 anos -Crédito: NASA, NOAO, and A. Rest (Space Telescope Science Institute)

As imagens revelam a luz de uma explosão estelar massiva na nebulosa de Carina, reflectindo nas nuvens de poeira em torno do sistema binário de Eta Carinae.
A imagem à esquerda mostra a Nebulosa de Carina, uma região de formação estelar situada 7.500 anos-luz da Terra. O enorme sistema estelar duplo Eta Carinae está perto do topo da imagem e é cerca de 120 vezes mais massivo que o Sol.
Há cerca de 170 anos, Eta Carinae produziu uma explosão espectacular, baptizada como "Grande Erupção" que foi vista na Terra de 1837 a 1858.
Apesar de não haver nenhum registo do evento, pois os astrónomos da altura não tinham os instrumentos científicos para isso, os astrónomos actuais têm a oportunidade rara de ver uma espécie de "transmissão retardada" dessa explosão, devido a um efeito conhecido por "light echo" ou "eco de luz" (tradução livre). Parte da luz da erupção de Eta Carinae seguiu um caminho indirecto para a Terra e só agora está a atingir o nosso planeta, oferecendo uma oportunidade para analisar a explosão em detalhe (imagens a preto e branco, à direita).

O primeiro cumprimento entre um homem e um robô no espaço


Robonauta 2 (R2), o primeiro robô a viver no espaço, a bordo da Estação Espacial Internacional, cumprimentou o comandante da Expedição, Daniel Burbank, com um aperto de mão "firme", que é o primeiro entre um ser humano e um humanóide.
Para isso, os controladores em terra activaram um software para que R2 pudésse mover a mão direita e articular os dedos. O robô também usou as mãos para enviar a sua primeira saudação, numa linguagem de sinais americanos, 'Hola Mundo', através da sua conta no Twitter.
Robonauta 2 chegou à estação orbital, em Fevereiro de 2011, trasportado pelo vaivém espacial Discovery na sua última missão. O humanóide ficará na ISS permanentemente, enquanto os técnicos, na Terra, vão desenvolvendo as suas capacidades, incluindo as pernas, para que possa realizar novas tarefas e consiga ajudar os astronautas nas missões mais perigosas.
Fonte: El Mundo.es   /  NASA

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Vulcão submarino de El Hierro visto do espaço

Vulcão submarino de El Hierro, nas Canárias - Crédito: NASA/Earth Observatory/Jesse Allen /Robert Simmon

Quatro meses depois de iniciar, a erupção vulcânica submarina junto à costa sul da ilha de El Hierro continua.
El Hierro, é a mais nova das ilhas Canárias, de Espanha, e situa-se a cerca de 460 Km a oeste da costa de Marrocos e Sahara Ocidental. A última erupção nesta ilha foi em 1793, de acordo com alguns registos históricos. A área tem a maior concentração de jovens chaminés vulcânicas das ilhas Canárias.
A imagem, em cor natural, obtida pelo satélite Earth Observing-1 (EO-1), em 10 de Fevereiro de 2012, mostra o local da erupção, em frente da aldeia piscatória de La Restringa.
A cor verde/azul brilhante das águas indica altas concentrações de material vulcânico, incluindo fragmentos de lava fumegante, pedaços de rocha e gás aquecido. Um pedaço de água acastanhada, imediatamente acima da chaminé, marca o lugar onde a erupção é mais forte. O vídeo mostra a erupção com mais detalhe.
De acordo com El Hierro Digital e o Instituto Oceanográfico Espanhol, a parte superior do cone principal do vulcão está a 120 metros de profundidade. A altura do cone vulcânico é de cerca de 210 metros acima do fundo do oceano, com um volume total superior a 145 milhões de metros cúbicos de material novo.
Fonte: NASA/Eaerth Observatory

Leopardo-das-neves captado em câmara no Butão

Um raro leopardo-das-neves (Uncia uncia) foi captado em imagens por uma armadilha de câmara, no Parque Wangchuck Centennial, no Butão, em Outubro-Novembro de 2011. Para além do felino predador, as câmeras filmaram também algumas presas como o lobo tibetano e o cervo-almiscarado, sugerindo que esta área protegida é um refúgio fundamental para a biodiversidade do Himalaia.
Biólogos do Governo do Butão e a organização World Wildlife Fund (WWF) captaram mais de 10.000 imagens com a armadilha de câmera, no Parque Wangchuck Centennial.


Estas imagens constituem uma primeira evidência que os leopardos estão a prosperar neste parque do Butão, um corredor ecológico vital que liga o Parque Nacional Jigme Dorji, no ocidente, e o Santuário de Vida Selvagem Bumdeling, no Oriente. É importante manter em contacto as populações locais de leopardos-das-neves, para assegurar a sua permanência na região.
Os leopardos-das-neves são animais em risco de extinção, com cerca de 4.500 a 7.500 exemplares na natureza. São caçados clandestinamente.
Fonte: ÚltimoSegundo / World Wildlife Fund (WWF)

Descobertos novos camaleões anões em Madagáscar

Camaleão anão da espécie 'Brookesia micra', recentemente descoberto em Madagascar - Crédito: 'PLoS ONE'

Um grupo de investigadores alemães descobriu quatro novas espécies de répteis minúsculos, em Madagáscar. São camaleões com apenas alguns milímetros de comprimento (desde a cabeça à cauda). Os autores da investigação, publicada na revista científica de livre acesso 'PLoS ONE,' consideram que os animais encontrados estão entre os répteis mais pequenos do mundo.
Aparentemente, os animais descobertos são muito parecidos, mas a análise genética efectuada determinou que são espécies distintas.
A espécie mais pequena, de nome científico 'Brookesia micra', foi encontrada apenas numa ilhota de nome Nosy Hara, situada ao norte da ilha principal de Madagáscar. Os cientistas sugerem no seu estudo que esta espécie pode representar um caso extremo de nanismo exclusivo da ilha, uma adaptação a um habitat menor.
Outra espécie minúscula, o 'Brookesia tristis' (que significa "triste"), foi encontrada numa parte isolada de uma floresta, próximo a uma cidade. O nome foi escolhido pelos cientistas para alertar para o perigo de extinção das espécies, que são muito frágeis. Com o mesmo fim, outra das espécies foi nomeada 'Brookesia desperata'. A quarta descoberta ficou classificada por 'Brookesia confidens'.
É urgente conservar estas e outras espécies microendémicas em Madagáscar, que estão bastante ameaçadas pela desflorestação.
Fonte: El Mundo.es    /    ÚltimoSegundo

Itália coberta de neve

Itália coberta de neve - Crédito: ESA

Na imagem captada pelo satélite Envisat, da Agência Espacial Europeia, em 13 de Fevereiro de 2012, pode observar-se que quase toda a Itália está coberta de neve, uma visão pouco comum neste país, devido ao frio polar que atingiu a Europa há duas semanas.

Uggie, o cão do filme "O Artista" é premiado


Uggie, o cão da raça Jack Russell Terrier, foi o vencedor do primeiro "Golden Collar", ou "Coleira de Ouro", pelo melhor desempenho canino do ano no filme "O Artista".

Telescópio APEX observa nuvens escuras na constelação de Touro

A imagem mostra parte da nuvem molecular do Touro, na constelação do Touro, um filamento sinuoso de poeira cósmica, captada em comprimentos de onda cerca de um milímetro com a câmara LABOCA montada no telescópio APEX, revelando o brilho ténue dos grãos de poeira, em tons laranja. A imagem está sobreposta a outra da mesma região no óptico, num campo de fundo rico em estrelas. A estrela brilhante por cima do filamento é a φ Tauri, enquanto que a que se encontra parcialmente visível no lado esquerdo da imagem é a HD 27482. Ambas as estrelas estão mais próximas de nós que o filamento e não se encontram associadas a ele - Crédito:  ESO/APEX (MPIfR/ESO/OSO)/A. Hacar et al./Digitized Sky Survey 2. Acknowledgment: Davide De Martin.

A nova imagem do telescópio APEX, situado no Chile, mostra parte da nuvem molecular do Touro, na constelação do Touro, um filamento sinuoso de poeira cósmica com mais de dez anos-luz de comprimento. No seu interior estão escondidas estrelas acabadas de nascer e nuvens densas de gás que irão formar ainda mais estrelas.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Para os enamorados da Terra, um recife em forma de coração

Heart Reef (Recife Coração), na Grande Barreira de Coral, na Austrália (reprodução)

Heart Reef (Recife Coração) é um dos milhares de recifes que formam a Grande Barreira de Coral, na costa oriental da Austrália, a maior estrutura viva de coral, com cerca de 3.000 recifes individuais e 900 ilhas.
A Grande Barreira de Coral e todo o ecossistema que ela suporta enfrentam graves ameaças provocadas pelas actividades humanas como a poluição e a pesca excessiva e, ainda, as consequências do aumento das temperaturas do oceano ligadas às alterações climáticas.

Japão cria primeiro robô "sensível", como protagonistas do filme "Avatar"

Robô "sensível" japonês, Telesar V (reprodução)

Cientistas da Universidade Keio, no Japão, desenvolveram o primeiro robô "sensível", capaz de ver, ouvir e sentir o toque.
O robô, baptizado como Telesar V, é capaz de mover-se como um ser humano. É controlado remotamente através de uma espécie de fato sensível, usado pelo operador, e que regista os seus movimentos e os transmite ao robô, que os reproduz. Este controle inclui os movimentos dos membros, cabeça e mãos, permitindo-lhe apreender ou manipular objectos remotamente. (ver vídeo demonstração).
Além disso, o robô também pode comunicar com o operador, mediante o uso de um "capacete de realidade virtual" que lhe permite ver o que registam as câmaras que funcionam como olhos do robô ou ouvir os sons captados pelos microfones dos ouvidos. Através de umas luvas especiais, o controlador também pode "sentir" o toque do robô. Com estas características, Telesar V foi comparado aos protagonistas do filme "Avatar", de James Cameron.
Os cientistas consideram que Telesar V poderá ser útil em ambientes aonde não vai o ser humano, por questões de segurança. Como explicou o seu criador, Susumu Tachi, o robô " será capaz de chegar a lugares demasiado perigosos para os humanos e cumprir tarefas que requerem habilidade humana".
Fonte: El Mundo.es

Robô cria a própria energia de funcionamento a partir de resíduos orgânicos


Cientistas britânicos desenvolveram o projecto de um robô, EcoBot3, que não precisa de baterias, pois converte resíduos orgânicos em eletricidade com ajuda de micróbios.
O EcoBot 3, criado no Laboratório de Robótica da Universidade de Bristol, é capaz de gerar a energia que faz mover os seus circuitos, graças a um dispositivo que converte os resíduos orgânicos em eletricidade com a ajuda de micróbios (células de combustível microbianas).
No entanto, para manter a sua autonomia como qualquer organismo, o robô precisa expulsar os resíduos resultantes da sua actividade, o que ele faz dentro de um recipiente, fazendo dele o primeiro robô a necessitar de uma casa de banho.
Segundo os cientistas, o robô é o "primeiro exemplo de sistema autossutentável", porque pode ser enviado a um local onde consegue obter a própria energia de funcionamento. Podem ser lugares onde os humanos não conseguem chegar ou preferem não ir por motivos de higiene ou de segurança, como a limpeza dos esgotos das cidades, com muita matéria orgânica que ele pode transformar em energia. Outras possibilidades de utilização poderão ser as explorações submarinas, em águas profundas, onde há muita biomassa para "alimentar" o robô ou as viagens espaciais, em que se aproveitariam os resíduos dos astronautas.
Fonte: ÚltimoSegundo

Fotógrafo capta a Terra e outros planetas numa gota de água


O fotógrafo alemão Markus Reugels consegue criar imagens incríveis de líquidos, sobretudo água, com as mais diversas formas e cores.
Alguns dos seus trabalhos são fotografias de imagens reflectidas numa pequena gota de água. Assim, podemos apreciar a nossa bonita Terra e outros planetas do Sistema Solar representados numa simples gota de água, entre outras imagens, disponibilizadas no website do artista, LiquidArt.

O coração da Via Láctea no Dia dos Namorados

Via Láctea e o Dia dos Namorados 2012 - Crédito: Julien Girard/ESO

Cartão cósmico para o Dia dos Namorados, onde a nossa galáxia Via Láctea aparece "abraçada" por um grande coração cor-de-rosa.
A imagem é do astrónomo Julien Girard, que trabalha no Very Large Telesxcope (VLT), no Observatório Espacial do Sul (ESO), no Chile.
Na foto espacial, a região central da Via Láctea aparece no meio do coração, enquanto o plano da nossa galáxia se estende através da imagem. Na parte superior esquerda do coração, as estrelas da constelação de Corona Australis (A Coroa do Sul) formam um arco brilhante. Na imagem também é possivel perceber as silhuetas, no fundo à direita, dos telescópios de 8,2 metros do VLT, do ESO, no topo do Cerro Paranal, no Chile.
Fonte: ESO

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Novo foguetão lançador europeu Vega faz o seu voo inaugural

Em 13 de Fevereiro de 2012, o foguetão lançador Vega decolou no seu vôo inaugural a partir do Centro Espacial Europeu, na Guiana Francesa, colocando em órbita nove satélites com missões científicas variadas - Crédito: ESA - S. Corvaja, 2012

O novo foguetão europeu Vega foi lançado com sucesso hoje, às 10 horas (hora de Lisboa), a partir da base espacial de Kourou, na Guiana Francesa, levando a bordo nove satélites que colocou em órbita.
O foguetão lançador Vega junta-se aos foguetões europeus já existentes, o Ariane 5 e o Soyuz russo, lançados a partir do Centro Espacial Europeu da Guiana Francesa. No ano passado, os primeiros foguetões russos Soyuz, construídos para voar a partir da América do Sul, começaram a ser lançados da base espacial de Kouru, também supervisionados pela Arianespace, a empresa que comercializa as naves da ESA.

Novas imagens de todo o céu, de Planck, mostram gás frio e uma misteriosa neblina na Via Láctea


O novo mapa do céu mostra a distribuição de monóxido de carbono (CO), uma molécula usada pelos astrónomos para rastrear nuvens moleculares através do céu, tal como observado pela sonda Planck (a azul a partir do plano galáctico) - Crédito: ESA/Planck Collaboration

A missão Planck disponibilizou novas imagens sobre a nossa galáxia, mostrando que ela possui núcleos de gás frio, anteriormente desconhecidos, de formação de estrelas, e uma misteriosa neblina de emissões de microondas. Os resultados vão permitir conhecer melhor a nossa galáxia e o Universo.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea é premiado pela Real Academia Sueca de Ciências

Estrelas que orbitam o centro da Via Láctea, observadas em infravermelho próximo pelo Very Large Telescope, do ESO - Crédito: ESO/S. Gillessen et al.

Seguindo os movimentos das estrelas em torno do centro da Via Láctea ao longo de mais de 16 anos, o astrónomo alemão Reinhard Genzel e Andrea Ghez dos Estados Unidos, e os seus colegas, conseguiram determinar a massa do buraco negro supermassivo que se esconde lá, conhecido por Sagitário A *, localizado na constelação de Sagitário. Os seus estudos permitiram comprovar que a zona central é ocupada por um buraco negro supermassivo de 4,3 milhões de massas solares. Reconhecendo a importância destes resultados, a Real Academia Sueca das Ciências concedeu-lhes o Prémio Crafoord 2012 em Astronomia, que é considerado o 'Nobel' da Astronomia.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O Sol como Arte

O Sol como Arte - Crédito: NASA/Steele Hill

O valor das imagens astronómicas depende muito dos olhos que as vêem. Para um astrónomo, elas podem ser um verdadeiro tesouro de ciência, mas para a maioria das pessoas comuns, muitas vezes são apenas imagens magníficas de cor e forma, algumas delas verdadeiras obras artísticas.
O nosso Sol tem-se revelado um óptimo modelo fotográfico, com a ajuda preciosa das tecnologias mais modernas, como por exemplo os observatórios espaciais.
Há precisamente dois anos, em 11 de Fevereiro de 2010, foi lançado o Observatório Solar Dinâmico (Solar Dynamics Observatory)(SDO) com a missão de estudar o Sol. As suas bonitas imagens e vídeos têm contribuido para um melhor conhecimento da nossa estrela e da sua influência no tempo espacial.
No entanto, as imagens solares, para além do interesse científico, também têm potencial artístico, como mostram os trabalhos realizados com a designação conjunta de "The Sun as Art" (O Sol como Arte), e que se podem apreciar no website do SDO.

O redemoinho e o plâncton

Ampliação do redemoinho sinalizado pela "explosão" de fitoplâncton  no Atlântico Sul, captado pelo satélite Terra, em 26 de Dezembro de 2011 - Crédito: NASA/Earth Observatory/Jesse Allen

O satélite Terra, da NASA, captou esta imagem, em cor natural, de um profundo redemoinho (eddy) no Oceano Atlântico, cerca de 800 Km a sul da África do Sul, em 26 de Dezembro de 2011.
A imagem ampliada mostra a estrutura de vórtice do redemoinho, marcada em azul claro pela proliferação de plâncton, com cerca de 150 Km de largura.

Para divertir: Champis, o coelho pastor


Vídeo engraçado, onde Champis, um simpático coelho sueco, consegue organizar e orientar um grupo de ovelhas, tal como o faria um cão pastor. É caso para dizer, quem não tem cão, usa gato ou ...coelho.

Flamingos morrem, presos na água congelada de lagos em França


Pelo menos 55 flamingos morreram, vítimas do rigoroso frio europeu. Foram encontrados mortos presos à água congelada de lagos, na cidade de Gruissan, nos arredores de Paris. Enfraquecidos por cerca de 10 dias de frio intenso e ventos fortes, os animais ficaram impossibilitados de voar. Bombeiros da região recolheram os sobreviventes, que foram levados para um parque de aves em Camargue, de acordo com o jornal Guardian online.

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