Orca Tilikum em espectáculo no SeaWorl (wikipédia)
O processo judicial baseia-se na 13ª emenda à Constituição americana, que aboliu a escravidão e a servidão involuntária no país e defende que as orcas têm os mesmos direitos de proteção contra a escravidão que os humanos.
Segundo os activistas, as orcas Tilikum, Katina (no SeaWorld de Orlando), Kasatka, Ulises e Corky (no SeaWorld de San Diego) são tratadas como escravas, porque vivem em tanques e são forçadas a fazer apresentações diárias nos parques SeaWorld na Califórnia e na Flórida.
Embora tenham surgido dúvidas sobre o facto dos animais constarem como autores do processo e se considere ser pouco provável que as orcas sejam libertadas, os activistas acreditam que já é um êxito o caso ter chegado ao tribunal, é mais um passo na defesa dos direitos dos animais.
"Pela primeira vez na história de nossa nação, um tribunal federal ouviu os argumentos sobre se seres vivos, que respiram e sentem, têm direitos ou podem ser escravizados simplesmente porque não nasceram humanos", disse Jeffrey Kerr, advogado que representa as cinco orcas.
«Escravidão não depende da espécie do escravo, assim como não depende de raça, género ou etnia. A coerção, degradação e submissão são características da escravidão e, essas orcas, enfrentaram todas as três", acrescentou o advogado.
Mais informações em ÚltimoSegundo e Peta Files
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