Voluntários salvaram 60 baleias-piloto do grupo inicial de 99 encalhadas numa baía de Nova Zelândia (reprodução)
Depois de passarem mais de 48 horas em terra,
conseguiram libertar-se as últimas 33 baleias-piloto que estavem encalhadas numa baía da Nova Zelândia. Cerca de
200 voluntários salvaram um total de 60 baleias.
Nesta segunda-feira, um grupo inicial de
99 baleias-piloto desorientaram-se e ficaram presas nas águas pouco profundas de Golden Bay, perto de Farewell Spit, o maior cordão de areia da Nova Zelândia, na ilha Sul, com 25 quilómetros de extensão.
“Tendo em conta o longo período em que estiveram na costa este foi um resultado melhor do que esperávamos”, disse Kimberly Muncaster, responsável pelo
Project Jonah, que desde 1974 treina voluntários para salvar baleias. “As baleias estavam exaustas e desorientadas e, depois de tanto tempo em terra, o seu organismo sofreu alguns danos”, acrescentou.
De acordo com as informações prestadas ao jornal Público por Marina Sequeira, bióloga do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e especialista em cetáceos,
os salvamentos de baleias são feitos correndo contra o tempo, pois os animais “ficam com todo o peso do seu corpo assente sobre a caixa torácica durante várias horas”. Além disso, “como não têm pêlo e têm uma camada de gordura significativa, sofrem bastante com a exposição ao Sol, correndo o risco de uma subida perigosa da temperatura corporal que pode levar à morte”. Por isso, nos últimos dois dias, cerca de 200 voluntários tentaram manter os animais molhados.
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