Pesquisas realizadas nos últimos anos mostram que os
tubarões estão desaparecendo dos oceanos devido à sobrepesca. Estima-se que são mortos, por ano, mais de 38 milhões de animais para utilização das barbatanas e carne. Há que considerar, ainda, as capturas acidentais nas redes de pesca.
Num estudo feito pelo
Grupo Especialista em Tubarões da IUCN, a equipa determinou que 16 dos 21 tubarões oceânicos e as espécies familiares de raias que são capturados na pesca de alto mar estão em elevado risco de extinção.
Na maioria dos casos é uma
pesca não regulamentada e insustentável, originada pela procura da iguaria “sopa de barbatana de tubarão”, muito apreciada no mundo asiático com economias florescentes. Por isso, frequentemente cortam as barbatanas e o resto do animal é atirado, ainda vivo, para acabar de morrer no mar e em sofrimento.
Globalmente, cerca de um terço de todos os tubarões e raias em todo o mundo podem ser ameaçados de extinção.
A União Europeia já tomou algumas medidas para restringir a pressão sobre os tubarões de águas profundas. Os tubarões brancos foram listadas como espécie vulnerável pela Lista Vermelha da IUCN de 2008, conjuntamente com outras espécies.
Alguns países já proibiram a pesca da espécie, mas é difícil fazer cumprir a lei no mar internacional.
Tubarões e raias são particularmente vulneráveis à sobrepesca porque são de crescimento lento, levam muitos anos para se tornarem sexualmente maduros e têm relativamente poucos filhos.
Os tubarões estão no
topo da cadeia alimentar, são predadores formidáveis. O seu desaparecimento pode ser desastroso para todo o ecossistema, pois eles ajudam a manter as populações de tubarões menores e raias que se alimentam de outras espécies comercialmente importantes da vida marinha.
Há 35 anos que foi apresentado o filme "O Tubarão" (20 de Junho de 1975 nos EUA e 22 de Outubro em Portugal) e que provocou o terror nos espectadores.
Actualmente a ciência tem revelado muito sobre tubarões, a sua evolução, e como eles funcionam . Contudo, continua a ser considerado como um símbolo de perigo, e pode sê-lo se invadirmos o seu território e o perturbarmos. O seu desaparecimento faz-me pensar que há outra
espécie ainda mais perigosa, o Homo Sapiens, o muito conhecido homem moderno.
Tubarão (Jaws)
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