Orca Tilikum com a barbatana dorsal colapsada, o que acontece em cativeiro (wikipédia)
O tribunal de San Diego, nos Estados Unidos, considerou que as orcas do SeaWorld não estão escravizadas porque não são pessoas. A decisão foi tomada como resposta à acção apresentada pela organização PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) que pretende a libertação dos animais.
A organização de defesa dos direitos dos animais Peta apresentou uma queixa contra os parques aquáticos SeaWorld, em Orlando e San Diego, em nome de cinco orcas que diariamente aí trabalham, as orcas Tilikum, Katina (no SeaWorld de Orlando), Kasatka, Ulises e Corky (no SeaWorld de San Diego).
Os activistas consideram que as orcas são tratadas como escravas, vivendo em tanques e forçadas a fazer apresentações diárias nos parques aquáticos, o que contraria o artigo 13 da Constituição americana que aboliu a escravatura.
Mas para o juiz Jeffrey Miller, que tratou do caso, o artigo refere-se apenas a pessoas e não a orcas. No entanto, salientou que os animais têm direitos legais no âmbito da legislação e reconheceu que “proteger o bem-estar dos animais é louvável”, embora invocar o artigo 13º da Constituição não seja a abordagem mais correcta.
Mais informações em Publico.pt e Peta
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