quinta-feira, 10 de maio de 2012

Confirma-se ligação entre Sol e melanoma


Desde há muito que se associa o melanoma - a forma mais agressiva e mortal de cancro de pele - com o tempo passado ao Sol. Agora chegou a confirmação da ciência.
Uma equipa liderada por cientistas do Instituto Broad e do Instituto Dana-Farber Cancer, fez a sequenciação completa do genoma deste tipo de cancro, feita em tumores de 25 doentes, confirmando o papel da exposição crónica ao Sol e revelando novas mudanças genéticas importantes na formação de tumores.
Num artigo publicado online na revista Nature, em 9 de Maio, os autores dão uma primeira observação pormenorizada da “paisagem” genética do melanoma. Nessa paisagem, os cientistas viram que a taxa de mutações genéticas que conduziram até ao melanoma era mais elevada entre os doentes com uma história de exposição crónica ao sol, confirmando o papel dos danos causados pela exposição excessiva à radiação ultravioleta no desenvolvimento da doença.
“Ao olhar para todo o genoma, pudemos descrever de forma rigorosa o padrão de mutações induzidas pela radiação ultravioleta no melanoma”, sublinha um dos autores do trabalho, Michael Berger, citado num comunicado do Instituto Broad.
Para além de confirmar que o excesso de Sol pode resultar num melanoma, a sequenciação do genoma deste cancro revelou a presença de alterações genéticas até agora desconhecidas, como um gene chamado PREX2, também envolvido no cancro da mama.
Mais informações em Publico.pt e Comunicado do Instituto Broad (inglês)

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