As imagens, em cor falsa, foram captadas pelos satélites Landsat 1, 4 e 7. Landsat 1 adquiriu a imagem da esquerda, em 15 de Setembro de 1972. A imagem do meio foi adquirida a 27 de Agosto de 1989, pelo Landsat 4. A terceira imagem é do Landsat 7, obtida em 11 de Outubro de 2011. A extracção do sal aumentou consideravelmente ao longo dos anos (cores em azul vivo, a sul) - Crédito: NASA/Earth Observatory/Robert Simmon
A elevada salinidade do Mar Morto impede o desenvolvimento de vida nas suas águas, sejam animais ou plantas. Está situado numa depressão da crosta terrestre, a cerca de 400 metros abaixo do nível do mar, onde a África e a Ásia se afastam uma da outra. Num dia quente e seco de verão, as suas águas podem baixar entre 2 e 3 cm, devido à evaporação. O seu sal atrai indústrias e também muitos visitantes.
As três imagens, em cor falsa, foram obtidas combinando comprimentos de onda do infravermelho próximo, vermelho e verde, a partir dos satélites Landsat 1, 4 e 7. As águas profundas são em azul escuro, enquanto os azuis mais vivos indicam águas rasas ou lagoas de sal (no sul). O rosa claro e as regiões cor de areia são zonas desérticas e áridas. A cor verde indica terras com pouca vegetação. Áreas com vegetação mais densa aparecem em vermelho vivo. Perto do centro fica a península de Lisan, que faz uma ponte de terra através do Mar Morto.
A grande salinidade do Mar Morto permite a flutuação. Muitas pessoas acreditam que a sua lama tem propriedades curativas e cosméticas - Fonte: wikipédia
Esta região também é famosa pelo seu significado histórico e religioso. Entre 1947 e 1956, foram descobertos em grutas perto da costa noroeste do mar uma série de 972 textos antigos escritos em papiro. Estes "Manuscritos do Mar Morto" são alguns dos mais antigos fragmentos conservados da Bíblia hebraica e outros textos judaico-cristãos.
Fonte: NASA/Earth Observatory
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