A Península Ibérica vista pelo satélite Envisat, em 8 de Abril de 2012, antes de perder o contacto com a Terra - Crédito: ESA
A Península Ibérica foi a última imagem a cores do satélite de observação terrestre Envisat, da Agência Espacial Europeia (ESA), seguida de uma imagem a preto e branco das Ilhas Canárias, antes do corte inesperado de comunicação, em 8 de Abril de 2012.
Depois de 10 anos de serviço, o Envisat deixou de enviar informação para a Terra, mas pelo que se sabe permanece em órbita estável. A agência europeia tenta restabelecer o contacto com o satélite com a ajuda de estações de seguimento em todo o mundo, sem sucesso até agora.
Se for possível, a ESA prefere manter este satélite em serviço até ao lançamento de um conjunto de satélites da missão Sentinela, no âmbito do programa Global de Monitorização do Ambiente e Segurança. Estes aparelhos serão usados em áreas como o ambiente, as alterações climáticas e a segurança civil. No entanto, o primeiro só vai para o espaço no próximo ano.
O Envisat, que observa a Terra desde 2002, já ultrapassou em cinco anos o tempo de vida para que foi programado. Desde que foi lançado, já deu mais de 50.000 voltas ao nosso planeta, recolhendo informação sobre os continentes, os oceanos, as calotas polares e a atmosfera terrestre, através dos dez instrumentos científicos que transporta a bordo. Mais de 4000 projectos, em 70 países, utilizaram informação que ele enviou.
Se o problema do Envisat persistir, a ESA utilizará o satélite Radarsat, da Agência Espacial Canadiana, ao abrigo de um acordo entre as duas agências, para que possam continuar alguns dos projectos científicos.
Fonte: ESA
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