Lagarto da família Scincidae, em parque dos USA - Fonte: wikipédia
No entanto, os investigadores do estudo publicado nesta segunda-feira (30 de Abril), na revista Zootaxa, alertam que metade das novas espécies agora identificadas já estará extinta ou à beira da extinção e os restantes ameaçados de extinção, necessitando de imediata protecção.
A família Scincidae é uma das que tem mais lagartos, com cerca de 1200 espécies conhecidas. Terão chegado há cerca de 18 milhões de anos às Caraíbas, vindos de África, possivelmente flutuando no oceano sobre pedaços de vegetação.
Esta família de répteis do Novo Mundo é a única entre os lagartos que produz uma placenta semelhante à dos humanos, um órgão que liga directamente a cria à progenitora e que lhe fornece os nutrientes, num período de gestação que pode ir até um ano. Este tempo é suficientemente longo para tornar as fêmeas gestantes bastante vulneráveis, ficam mais lentas e mais facilmente são vítimas dos predadores.
Pensa-se que o principal responsável pelo desaparecimento de várias espécies de lagartos Scincidae possa ser um pequeno carnívoro predador (Urva auropunctata), da família dos sacarrabos (Herpestes ichneumon, espécie de mangusto), uma espécie invasora introduzido nas ilhas em 1872, vindo da Índia, para acabar com a praga de ratos nas plantações de cana-de-açúcar. As informações mostram que houve um declínio acentuado nas populações dos lagartos Scincidae logo após a introdução do predador.
Fonte: Publico.pt e ourAmazingplanet
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