Na noite de 14 para 15 de Abril de 1912, o navio Titanic afundou-se no Atlântico Norte, depois de colidir com um iceberg, durante a sua viagem inaugural de Southampton a Nova York. Faleceram umas 1500 pessoas, e cerca de 700 sobtreviveram às águas geladas do oceano.
Para homenagear os mortos do Titanic, cerca de 1.300 pessoas estão a realizar um cruzeiro até ao local do acidente. O navio MS Balmoral está a recrear a viagem do Titanic, segue a mesma rota e partiu do mesmo cais, em Southampton, no Reino Unido.
O navio deverá chegar ao local na data em que se completa 100 anos da tragédia, perto do dia 15 de Abril. Aqui, tripulação e passageiros, alguns descendentes de passageiros do Titanic, vão participar num serviço memorial marcando o centenário do naufrágio mais famoso de sempre.
Comemorando também esta data, a web ancestry.co.uk, especializada em investigações genealógicas, disponibilizou online, na Internet, 200.000 documentos sobre el Titanic, entre os quais registos dos passageiros. Os dados incluem nomes, idades e profissões dos passageiros, assim como dados relativamente aos membros da tripulação. Os internautas podem verificar se tinham algum parente no navio afundado.
Titanic fotografado em 10 de Abril de 1912, ao partir de Southampton - Fonte: wikipédia
A página publica também os testamentos de Edward Smith, o comandante do Titanic, e dos milionários americanos Benjamin Guggenheim e John Jacob Astor, todos falecidos no naufrágio.
Para além disso, entre os documentos - que podem ser consultadps gratuitamente até 31 de Maio - há imagens de arquivo, dados sobre os 328 corpos encontrados no mar e informações forenses, ou informações fornecidas pelo Carpathia, o navio que prestou ajuda aos náufragos do Titanic e que recolheu a maioria dos sobreviventes.
Os destroços do Titanic estão a cerca de 4.000 metros de profundidade, próximo do litoral da Terra Nova. Como já estão submersos há 100 anos, serão protegidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). São destroços que contém as memórias de tragédias humanas e que é preciso respeitar.
Esta protecção acontece ao abrigo da Convenção da Unesco para a proteção do património cultural subaquático, o que significa que "nenhum Estado pode reivindicar a jurisdição exclusiva do local". A Convenção, adoptada pela Unesco em 2001, só pode ser aplicada aos vestígios submersos há pelo menos um século. "A partir de agora, os Estados que fazem parte da Convenção poderão proibir a destruição, a pilhagem, a venda e a dispersão de objectos encontrados no Titanic".
Titanic, galeria de imagens
Fonte: ÚltimoSegundo / El Mundo.es
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