Em 28 de Julho de 2012, o Sol produziu uma explosão de radiação de nível médio, classificada como M6.2. A erupção é visível na parte inferior do lado esquerdo, vinda da região activa no Sol AR 1532. A imagem foi captada pelo Observatório Solar Dinâmico (SDO), da NASA, no comprimento de onda de131 Angstrom (em tons de verde) - Crédito: NASA / SDO
A nossa estrela produziu mais uma erupção de energia classificada de nível médio, M6.2, sábado (28 de Julho de 2012). A radiação teve origem na região activa do Sol AR 1532, visível na parte inferior do lado esquerdo.
A erupção foi acompanhada por uma ejecção de massa coronal (CME) que poderá atingir o campo magnético terrestre, em 31 de Julho, de acordo com os analistas do Laboratório do Clima Espacial (Goddard Space Weather Lab). No entanto o impacto deverá ser fraco, atendendo a que é uma CME lenta e não está directamente dirigida à Terra. Estima-se que a velocidade da nuvem de partículas seja de 382Km/s.
Esta CME vai atingir Mercúrio, provavelmente com mais força, pois o seu campo magnético é menos intenso e está menos protegido. Quando isto acontece, a nuvem carregada pode arrancar átomos da superfície do planeta, que vão para a sua atmosfera fina ou para a cauda, semelhante à de um cometa, que Mercúrio apresenta.
Manchas solares da região activa 1532, observadas em 29 de Julho de 2012. Cada dia movem-se mais para a direita, acompanhando o movimento de rotação do Sol - Crédito: SDO/HMI
O aumento do número de erupções é normal neste momento, dado que o ciclo solar de 11 anos caminha para o máximo de actividade solar, esperado em 2013.
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