Imagem do Sol captada pelo Observatório Solar Dinâmico, da NASA (SDO), em 19 de Julho de 2012, durante uma erupção solar de classe M7.7. A imagem representa a luz no comprimento de onda de 131 Angstrom, que é particularmente bom para ver erupções, e que normalmente é colorida em tom verde - Crédito: NASA / SDO
O complexo de manchas solares AR1520-1521 produziu, novamente, esta quinta-feira (19 de Julho) uma grande explosão de radiação, classificada de M7.7, quase atingindo uma erupção de tipo X, a mais poderosa.
A gigantesca erupção também produziu uma ejecção de massa coronal (CME), que não deve atingir a Terra, pois a região activa já se encontra a passar para o outro lado do Sol (à direita). No entanto, poderá produzir-se uma leve tempestade de radiação, provocada por protões acelerados pela erupção.
O aumento da actividade solar é normal, dado que o Sol caminha para o máximo do seu ciclo de 11 anos, que deve acontecer em 2013. Durante esta fase, espera-se que o número de erupções solares aumente, podendo até ser mais intensas.
A magnetosfera terrestre protege o nosso planeta, impedindo a entrada de radiação que possa prejudicar a vida à superfície. Mas se as erupções forem muito intensas e dirigidas directamente à Terra, sobretudo no caso de CMEs que enviam partículas solares para o espaço, as comunicações podem ser afectadas assim como os sistemas electrónicos nos satélites e na Terra.
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