Bilby (Macrotis lagotis), um pequeno marsupial ameaçado do deserto de Tanami, que faz parte da Área Indígena Protegida criada pela Austrália - Fonte: wikipédia
O governo australiano criou a sua maior área de conservação, com mais de 10 milhões de hectares de terras aborígenes.
Os grupos aborígenes serão os responsáveis pela gestão desta Área Indígena Protegida (IPA), tanto do ponto de vista cultural como ambiental.
A área protegida é do tamanho de Portugal, ou 30 por cento maior do que a Tasmânia, e abrange grande parte do deserto de Tanami, uma pequena parte do Grande Deserto de Areia e, ainda, parte de savanas subtropicais.
O sul do deserto de Tanami contém espécies das mais ameaçadas do país, como o Bilby (Macrotis lagotis), um pequeno marsupial, e o Great Desert Skink (Egernia kintorei), uma espécie de lagarto escavador. Estas espécies estão ameaçadas por gatos selvagens e raposas, para além dos incêndios na área. Cabe aos guardas aborígenes a sua protecção.
A nova área de conservação surge após quatro anos de discussão entre governo, organizações indígenas e ambientalistas. De um modo geral, os líderes tribais estão satisfeitos com o acordo de conservação porque, além de aumentar o emprego, também irá ajudar a manter o seu modo de vida. A zona está situada no coração da cultura Aborígene, onde a Terra é considerada a mãe da criação.
Fonte: BBC news e Australian Geographic
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