O Sol, representado através da nova técnica de visualização, mostrando as áreas em que o plasma aqueceu e/ou arrefeceu - Crédito: NASA/Viall
Embora a imagem pareça uma pintura impressionista de Van Gogh, na realidade é uma belíssima imagem científica de uma região do Sol.
Resulta da aplicação de uma nova técnica de visualização de determinados dados do Sol, criada pela cientista solar Nicholeen Viall, do Goddard Space Flight Center da NASA, em Greenbelt, Md. Através da nova técnica, a cientista cria mapas coloridos mostrando como o plasma da atmosfera solar aquece ou arrefece, já que as cores representam diferentes temperaturas.
A cor de cada pixel contém uma riqueza de informações sobre a história de 12 horas de arrefecimento e aquecimento naquele ponto específico sobre o Sol. Essa história de calor tem pistas sobre os mecanismos que conduzem a temperatura e os movimentos da atmosfera do Sol, ou corona.
Esta visualização foi criada com base na imagem do Observatório Solar Dinâmico (SDO), que capta imagens em 10 comprimentos de onda diferentes, cada um correspondendo aproximadamente a uma temperatura única de material. Utiliza cores específicas para descrever quais as áreas em que o sol arrefeceu ou aqueceu ao longo de um período de 12 horas. A utilização de vermelhos e amarelos implica que dominaram temperaturas mais elevadas no início do período de tempo, enquanto que dominaram temperaturas menores mais tarde, o que significa que a área mostrou um arrefecimento constante ao longo do tempo, mas qualquer aquecimento que possa ter acontecido foi demasiado rapido e impulsivo para ser medido. A imagem compara comprimento de onda 211 (que mostra o material na gama de 2 milhões Kº) para comprimentos de onda 171 (que mostra o material cerca de dez vezes mais frio).
Fonte: NASA
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