Em 12 de Julho de 2012, o Sol produziu uma erupção de classe X1.4, a partir do seu centro e que foi registada pelo Observatório Solar Dinâmico, no comprimento de onda ultravioleta extremo 335, que mede a temperatura na faixa de 2.500.000 K - Crédito: NASA/SDO/AIA
A região activa 1520, uma gigantesca mancha solar localizada mesmo no centro do disco solar, produziu uma explosão de energia de classe X1.4, nesta quinta-feira (12 de Julho), pelas 16:53 UT.
Esta explosão foi acompanhada por uma ejecção de massa coronal (CME). As informações obtidas a partir do observatório STEREO-B mostram que a CME viaja em direcção à Terra, a mais de 850 quilómetros por segundo, devendo atingir o nosso planeta em 14 de Julho e provocar fortes tempestades geomagnéticas e bonitas auroras.
A explosão solar também produziu um flash de radiação ultravioleta extrema sobre a Terra, que ionizou parcialmente a alta atmosfera terrestre, perturbando a normal propagação dos sinais de rádio à volta do planeta. Simultaneamente, verifica-se uma tempestade de radiação, com protões solares acelerados pela explosão a envolver o nosso planeta.
As erupções de classe X são as tempestades mais fortes que ocorrem no Sol. Quando são dirigidas à Terra, as mais poderosas de classe X podem colocar em risco satélites e astronautas no espaço, interferir com a navegação e sinais de comunicação, para além de danificar as infraestruturas do sistema de energia no nosso planeta.
A explosão solar de hoje é a sexta deste tipo que acontece este ano e não é a mais forte. A maior aconteceu no passado mês de Março, com uma explosão intensa de classe X5.4.
O sol está a meio de uma fase activa do seu ciclo de 11 anos, designado po Ciclo Solar 24. Terá o seu máximo de actividade em 2013.
Mais informações em Spaceweather / NASA
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