Galáxia M83 vista pelo Observatório de raios X Chandra, da NASA. As cores vermelho, verde e azul, mostram energias de raios X baixas, médias e altas, respectivamente. A seta indica a localização da emissão de raios X pelo remanescente da supernova SN 1957D - Crédito: NASA/CXC/STScI/K.Long et al., Optical: NASA/STScI
Nova imagem de M83, obtida pelo Observatório de raios X Chandra, da NASA, em 2010 e 2011, uma das observações em raios X mais profundas de uma galáxia espiral para além da nossa. A visão mostra as energias de raios X baixas, médias e altas observadas pelo Chandra, representadas a vermelho, verde e azul, respectivamente.
Esta observação, resultante de uma exposição durante quase oito dias e meio, em 2010 e 2011, revelou pela primeira vez a emissão de raios X a partir dos destroços da explosão de uma supernova observada em 1957, nomeada SN 1957D, porque foi a quarta supernova descoberta nesse ano.
O remanescente da supernova encontra-se localizado na borda interna do braço espiral (assinalada por seta na imagem), um pouco acima do centro da galáxia M83, a cerca de 15 milhões de anos-luz da Terra.
A análise dos níveis de energia dos raios X, provenientes de SN 1957D, sugere que a estrela que foi destruída na supernova agora é uma estrela de neutrões ou pulsar, uma estrela que gira rapidamente, muito densa e que se formou por colapso do núcleo dessa estrela que explodiu. Além disso, este pulsar pode estar a produzir um casulo de partículas carregadas movendo-se rapidamente à sua volta, como uma nebulosa de vento de pulsar.
De acordo com os cientistas, se esta interpretação for confirmada, o pulsar em SN 1957D está a ser observado com uma idade de 55 anos, um dos mais novos pulsares conhecidos.
Fonte: NASA e Observatório Chandra
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