Ilha Pinta, do arquipélago das Galápagos, vista pelo satélite Landsat 7, em 7 de Abril de 2009 - Crédito: Earth Observatory/Jesse Allen, Robert Simmon/ Michael Taylor
A imagem em cor natural do satélite Landsat 7 mostra Pinta, uma ilha vulcânica do arquipélago das Galápagos.
Na pequena ilha de 60 quilómetros quadrados são visíveis antigos fluxos de lava, a norte e leste. A mancha verde mais escura à volta do pico mais alto e cratera vulcânica revela a região de vegetação mais densa da ilha.
Apesar de pequena e algumas condições difíceis, Pinta acolhe 180 grupos taxonómicos de plantas. Destes, 59 são encontradas apenas nas Galápagos; 19 são encontradas apenas num pequeno número de ilhas, e duas são endémicas de Pinta.
As plantas da ilha são muito diversificadas, talvez devido ao relativo isolamento de Pinta, no arquipélago, às variadas zonas climáticas ao longo dos 650 metros do pico, e também por influência das tartarugas gigantes que comiam plantas e que outrora prosperaram na ilha.
Durante muito tempo, o isolamento de Pinta ajudou a protegê-la contra a introdução de espécies não-nativas que podem destruir as plantas e os habitats. No entanto, na década de 1950, os pescadores introduzido cabras nas ilhas, que destruiram muita vegetação e espécies nativas que se alimentavam dela. As cabras foram erradicados em 1990.
As tartarugas das Galápagos, as maiores do mundo, provavelmente vieram da América do Sul, e evoluiram no arquipélago em diferentes subespécies, de acordo com as condições das várias ilhas.
A partir do século 17, a população das tartarugas gigantes foi dizimada por piratas, marinheiros, baleeiros e os colonos que as caçaram até 1959, quando o governo equatoriano fez das Galápagos um parque nacional.
Em 1914, foram catalogadas 15 subespécies de tartarugas gigantes no arquipélago. Mas em 1972, o último sobrevivente da subespécie endémica de Pinta (Chelonoidis nigra abingdoni), conhecido por George Solitário, foi transferido para a Estação de Pesquisa Charles Darwin na Ilha de Santa Cruz, onde faleceu, em Junho de 2012. Com a esta morte extinguiu-se a subespécie de Pinta, restando agora apenas 10 subespécies de tartarugas gigantes das Galápagos.
Fonte: NASA/ Earth Observatory
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