Um instrumento científico do braço robótico do Curiosity, da NASA, toca numa rocha marciana (Jake Matijevic) pela primeira vez - Crédito: NASA / JPL-Caltech
O Curiosity terminou a sua primeira análise mais profunda de uma rocha marciana. Pela primeira vez, o robô tocou uma rocha marciana com o seu braço, em 22 de Setembro, para determinar os elementos químicos da rocha, conhecida por "Jake Matijevic" em homenagem ao cientista da NASA recentemente falecido.
Depois de uma curta viagem no dia anterior, para que o braço robótico de 2,1 metros ficasse ao alcance da pequena rocha do tamanho de uma bola de futebol, embora com forma de pirâmide, o Curiosity fez uma inspecção mais detalhada colocando em contacto com a rocha o seu espectrómetro Alpha Particle X-Ray Spectrometer (APXS), localizado no extremo do braço. Utilizou a câmara Mars Hand Lens Imager (MAHLI), também no braço, para uma imagem minuciosa.
Imagem da rocha "Jake Matijevic", que combina fotografias tiradas pela câmara MAHLI, a três distâncias diferentes da primeira rocha marciana tocada pelo braço do robô Curiosity da NASA. As três exposições foram tomadas durante o dia marciano 47 (ou Sol 47), isto é, 23 de Setembro de 2012. A imagem revela que a rocha tem uma superfície relativamente lisa, de cor cinza com algumas partes brilhantes reflectindo a luz solar e poeira avermelhada depositada nas depressões - Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS
Na avaliação da composição química da rocha participou ainda o instrumento Chemistry and Camera (ChemCam), que dispara impulsos de laser para um alvo a partir do topo do mastro do robô. Os dois instrumentos, APXS e ChemCam, podem fornecer informações sobre o alvo, permitindo aos cientistas comparar os resultados.
Curiosity terminou a sua primeira análse de uma rocha marciana, em 24 de Setembro, cerca de sete semanas depois de chegar ao planeta vermelho. Durante pelo menos dois anos, ele vai estudar uma área cuidadosamente escolhida no interior da cratera Gale, onde ele pousou, para avaliar se as condições ambientais alguma vez foram favoráveis à vida microbiana.
Fonte: NASA
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