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Os restos fósseis destas pulgas gigantes, tanto as fêmeas como os machos, mostram que tinham um abdomen comprido e largo, uma cabeça relativamente pequena, patas compridas e uma antena pequena e compacta, mas não tinham asas. No entanto, a sua característica mais notória era a grande "trompa" (em forma de sifão) que usavam para perfurar a pele dos hospedeiros antes de sugar o sangue. Além disso, as pulgas não podiam saltar, as suas patas traseiras não estavam adaptadas para o salto.
Para os investigadores, estas características sugerem que as "pulgas jurássicas" evoluiram a partir da mosca-escorpião, uma espécie alada que habitou o Cretácico inferior, e que tinha uma boca semelhante para alimentar-se do néctar das flores e se extinguiu quando surgiram os insectos modernos como os mosquitos e as formigas.
Atendendo ao seu tamanho e estrutura da boca, num primeiro momento estas pulgas podem ter parasitado grandes dinossáurios com penas, passando posteriormente para os mamíferos e aves.
Tal como explicaram os cientistas, "À medida que estes grandes dinossaúrios se extinguiram, as pulgas gigantes também desapareceram, enquanto as modernas se desenvolveram provavelmente durante o Cretácico tardio, ao mesmo tempo que os mamíferos".
Não se sabe, ainda, o que motivou uma tão grande redução nas pulgas, até ao tamanho actual. Como possível explicação, pode dizer-se que "talvez adaptar-se para poder saltar tenha sido uma melhor solução evolutiva que ter um corpo grande".
Fonte: El Mundo.es / Nature
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