A UE pretende mais protecção para os tubarões, através de um maior controlo da sua pesca e o fim do "shark finning", a prática cruel de cortar as barbatanas do animal que é atirado à água, por vezes, ainda vivo. A sopa de barbatanas de tubarão é muito apreciada no oriente asiático - Fonte: wikipédia
Os ministros das Pescas da União Europeia (UE) apoiaram ontem (19) a proposta da Comissão Europeia de obrigar que as barbatanas de tubarões sejam desembarcadas amarradas às carcaças, faltando agora a aprovação do Parlamento Europeu.
Em Novembro de 2011 tinha sido proposto a proibição total da remoção de barbatanas de tubarões a bordo de navios. Como excepção, a UE permite o corte parcial das barbatanas, devendo estas ser dobradas contra a carcaça do animal, de modo a resolver vazios legais que permitiam o desembarque das barbatanas num porto e as carcaças noutro, o que impedia o controlo das capturas de tubarões.
Segundo a média dos desembarques declarados de tubarões, a Indonésia tem um maior número de capturas, estando a Espanha em terceiro lugar.
Portugal ocupa o 16º lugar na tabela mundial de capturas de tubarões, com mais de 10 mil toneladas por ano, principalmente de pequenos tubarões, que não estão sujeitos a proibições de pesca.
Em Portugal não há a prática de guardar as barbatanas e deitar borda fora as carcaças, pois tudo é aproveitado, as barbatanas e a carne que é vendida no mercado português sob a designação de cação.
Os tubarões estão ameaçados devido ao enorme aumento na procura das suas barbatanas, sobretudo no mercado asiático. As barbatanas são removidas a bordo dos navios, muitas vezes estando os tubarões ainda vivos, sendo estes atirados de volta para o mar, prática conhecida por "finning" e que a UE quer ver terminada.
Esta prática está proibída na União Europeia (UE) desde 2003, mas algumas indefinições na legislação tem limitado a sua eficácia.
Fonte: Publico.pt
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